Quantcast
Channel: Diolinux - O modo Linux e Open Source de ver o Mundo
Viewing all 3147 articles
Browse latest View live

Ainda vale a pena usar o Ubuntu 18.04 LTS?

$
0
0
A Canonical acaba de lançar a última versão não LTS até, seu próximo sistema de longo suporte, o Ubuntu 20.04 LTS. Aliás, já cobrimos o lançamento do Ubuntu 19.10. Mas, a pergunta que não quer calar: ainda vale a pena utilizar o Ubuntu 18.04?

ubuntu-canonical-linux-distro-open-source-livre-software-lts

O Ubuntu 20.04 LTS é aguardado com muito apreço pelos usuários, tendo em vista todas as otimizações e novidades de sua recém lançada versão 19.10 (momento curiosidade: você sabia que o codinome do Ubuntu 20.04 já foi revelado? Saiba mais em nossa matéria). Contudo, o Ubuntu 18.04 é um sistema com um longo período de atualizações. Sabemos que conforme o tempo passa, as versões LTS vão ficando mais maduras e lapidadas. 

Antes de nos aprofundarmos um pouco mais, voltemos alguns anos. Com o fim do Unity 7 (de ser empregado como interface padrão), a Canonical resolveu adotar o GNOME Shell. Uma escolha sensata e já aguardada, não é segredo para ninguém que a empresa utilizava a DE em versões passadas do Ubuntu, e continuou a adotar aplicações do ecossistema GNOME (mesmo após desenvolverem o Unity 7).

Veja logo abaixo um comparativo entre GNOME-Shell e Unity 7:


Chegamos a 2018, após algumas versões do Ubuntu com o GNOME-Shell por padrão, em que a empresa constrói sua LTS. Nessa época já se discutia sobre uma repaginada visual do sistema, entretanto seu novo tema Yaru não foi considerado maduro o suficiente e deixou de ser adotado. Ok! O visual não foi tão lapidado, mas até que fizeram uns ajustes rápidos no tema. Todavia, a interface parecia estar pesada demais, e com sérios problemas de vazamento de memória.


A versão do GNOME no Ubuntu com o tempo recebeu correções de bugs, mas por conta de ser uma LTS ficou estagnada. O GNOME está longe de ser esse monstro pintado por alguns, porém são notórias as melhorias em suas últimas releases.

Vale apena ou não usar o bendito Ubuntu 18.04 LTS?


Estou com o Ubuntu 18.04 LTS instalado em minha máquina, e trabalhando com ele desde seu lançamento (mais ou menos uma semana depois, para ser sincero 😁️😁️😁️). Faço todas as minhas tarefas com ele, trabalho, edito, jogo, estudo e muito mais.

Para ser honesto com vocês, o sistema tem atendido minhas expectativas e não perco tempo resolvendo problemas. Simplesmente faço minhas tarefas do cotidiano, mas já estou me planejando a migrar para às novas versões. Mas o porquê dessa minha decisão?

O Ubuntu 18.04, por ser um sistema focado em estabilidade, entrega uma enorme gama de aplicativos e é compatível com uma maioria esmagadora de apps de terceiros (a exemplo o Insync). Mas peca em entregar uma versão relativamente antiga do GNOME-Shell e um visual antiquado. Não digo que o GNOME esteja inutilizável, como alguns querem pintar. Afinal, estou com ele neste exato momento em meu computador principal. Fiz até testes para desmistificar falácias sobre a interface, demonstrando na prática e não apenas ficando no campo das idéias. 


Não obstante, querer comparar o GNOME 3.28 com o 3.34 é como “por um gavião para competir em voo com uma águia”. A diferença é mais que notória.

Por na balança os seus objetivos, é o segredo, para chegar a conclusão se ele vale ou não manter o Ubuntu 18.04 em seu computador.

Ele está funcionando bem em seu hardware? 

Se não existir aparente motivo para uma troca, melhor deixar como está. A não ser que goste de desbravar e conhecer os novos detalhes. Atualmente o Ubuntu 18.04 encontra-se em minha máquina principal e também de meu irmão caçula. Sendo que ele é mais hard core quando o assunto é jogatina, não tem um dia que ele não esteja jogando. Seja na Steam, via Proton, algum emulador, Wine, etc. O Ubuntu 18.04 está atendendo muito bem ao seu uso diário. Obviamente que algumas customizações são necessárias, pois como mencionado, o visual é bem antiquado. Uma extensão que não conseguimos ficar sem é o “Unite”. Você pode saber mais acessando nossa postagem, se quer economizar espaço em tela ela é perfeita. Caso não saiba instalar extensões no GNOME Shell, recomendo outro post.

A nova versão atende todos os requisitos de seus softwares?

Mudar para outro sistema não é assim tão “vamo que vamo”. Mesmo sendo o Ubuntu, uma versão difere bastante de outra. Com isso, alguns softwares poderão não estrar compatíveis em um primeiro momento, por conta das libs diferentes e coisas do tipo. É comum os PPA’s levarem algum tempinho até serem plenamente compatíveis. A maioria das empresas empacota seus softwares pensando nas versões LTS, entretanto graças aos novos formatos de empacotamento esse encalço pode ser contornado em muitos casos.

Tendo ciência que versões não LTS duram apenas 9 meses, vale mesmo a pena formatar, ou atualizar para a próxima versão?

Essa sempre acaba sendo uma dúvida dos iniciantes, inclusive pessoas acabam confundindo o Ubuntu 19.04 com uma LTS. Por conta de sua numeração terminar com “04”.

Você pode entender todo esse processo de desenvolvimento e releases, com um vídeo bem didático e de fácil compreensão.


Dependo de suas respostas, vale a pena testar algo novo. 

Já para os outros sabores do Ubuntu, não vejo uma mudança significativa para justificar sair da base 18.04 LTS. Não sei quanto a você, mas sempre indico as LTS. Mas sempre tem uma exceção, não é mesmo? Eis que o Ubuntu 18.04 é uma delas.

Não me entenda mal, o sistema está longe de ser ruim. No entanto, em minha concepção, essa foi a pior LTS do Ubuntu. E não culpo a Canonical, a transição nunca é um momento agradável e com grandes frutos imediatos. O resultado demora um pouco, e pelo andar da carruagem podemos dizer que o Ubuntu está rendendo bons frutos com seus recentes lançamentos.

Resumindo


O 18.04 ainda vale a pena, mas caso queira experimentar e se beneficiar das melhorias do GNOME (e também está disposto a não ter a comodidade de uma LTS), recomendo o teste de uma nova versão. Digo “teste”, pois seria imprudência afirmar a mudança sem ao menos tirar suas próprias conclusões.

Usuários de flavours, como o Kubuntu, por exemplo, não vejo vantagens em sair do 18.04. Se deseja um KDE Plasma mais recente, usar o KDE Neon seria uma decisão mais sensata.

Uma mudança de LTS para não LTS, em minha perspectiva, só se torna interessante para usuários da versão principal com GNOME. Obviamente, que você é livre para usar a que bem entender. Longe de mim, cercear a sua liberdade de escolha.

Veja se os PPA's que utiliza são suportados, se as libs das aplicações que usa são atendidas, assim migrar pode ser uma boa pedida. Se for mais precavido, tenha em mente que em “time que tá ganhando, não se mexe”. Não desinstale seu sistema que funciona ao seu agrado, só por “moda”.

No fim, quem usa o sistema é você, e quem julga se vale ou não também é você. Estou pensando seriamente em migrar, só esperando um pouquinho mais e avaliando a situação. Confesso que estou inclinado em mudar de versão nessa minha máquina de trabalho, tudo isso devido aos testes que venho fazendo de sistemas, como o Fedora, Ubuntu 19.04 e Ubuntu 19.10. Volto a mencionar, o sistema tem me atendido e não passo por dificuldades ou me estresso com ele. Já customizei de modo a se encaixar perfeitamente em meu fluxo de trabalho e usabilidade. Uma possível mudança é motivada por experimentar as novidades e sentir um gostinho do Ubuntu 20.04 em meu dia-a-dia.

Você utiliza o Ubuntu 18.04 LTS e pretende migrar para os últimos lançamentos?

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus, e fique por dentro das novidades.

Até o próximo post, que vou fuçar mais numas distros Linûx, SISTEMATICAMENTE!😎


Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.



O que fazer depois de instalar o Ubuntu 19.10

$
0
0
O Ubuntu 19.10 está sendo elogiado pela maioria dos usuários, com uma versão atualizada do GNOME o sistema vem demonstrando maior performance ao realizar as tarefas. Aprenda quais passos tomar após instalar o Ubuntu 19.10.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia

Aguardado por muitos, essa é a última versão até o próximo lançamento de longo suporte, o Ubuntu 20.04 LTS. Caso tenha alguma dúvida com seu pós-instalação, iremos demonstrar quais ações devem ser tomadas com o novo Ubuntu.

Atualizando do Ubuntu 19.04 para o 19.10, sem reinstalar o sistema


Está usando o Ubuntu 19.04 e quer migrar para o 19.10? Talvez uma boa alternativa é atualizar o sistema, sem precisar baixar uma ISO, e fazer todo o trabalho de criar um pendrive bootável ou “queimar” um dvd. 

Antes de tudo, backup é a “nova lei” (😁️😁️😁️). Brincadeiras à parte, faça o backup de seus arquivos, para evitar problemas. Então, abra o programa “Softwares e Atualizações” e execute uma verificação por atualização, caso exista a ferramenta lhe informará.

Outra maneira é via terminal:

sudo do-release-upgrade -c

Configurações iniciais


Ao iniciar o sistema pela primeira vez, aparecerá a tela de “Bem-vindo”, basta ir completando os passos desejados e ignorando outros. Cada escolha é bem particular, como: Conectar ou não às suas contas on-line, ceder dados a equipe do Ubuntu para construir um sistema melhor (apenas informações simples de seu hardware e coisas do tipo, nenhum dado pessoal), habilitar ou não o serviço de localização, e até instalar alguns Snaps antes mesmo de usar o sistema pela primeira vez.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia

Escolha o melhor servidor e habilite os parceiros da Canonical


Para tornar as atualizações e instalações mais rápidas, podemos escolher algum servidor que esteja mais próximo de nossa localização. Pesquise por: “Programas e atualizações”, selecione a aba “Aplicativos Ubuntu”, clique em “Baixar de: Outro…” e na nova janela em “Selecionar o Melhor Servidor”. Um teste será iniciado testando os espelhos mais próximos e você pode escolher o melhor clicando em “Escolher Servidor”.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia-serrver-mirror-download

Finalize clicando em “Fechar” e caso o sistema solicite para “Recarregar” proceda desta maneira.

Na segunda aba do programa, existe a opção de habilitar “Parceiros da Canonical”, este repositório é composto de alguns softwares proprietários e seus extras. Marque ela e faça como anteriormente, para finalizar a ação.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia

Atualize o sistema


Esse passo sempre é importante, antes de tudo ele deve ser o principal a ser feito. Pesquise por “Atualizador de programas” e se houverem atualizações, basta clicar em “Instalar agora”.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia

Complete a instalação dos pacotes de idioma


Mesmo instalando o sistema em “portuguê brasil”, ainda é necessário instalar completamente o suporte ao idioma. Uma tarefa bem simples, abra o app “Configurações”, vá até à sessão “Região & idioma” e clique em “Gerir Idiomas Instalados”. O Ubuntu verificará se todos os pacotes já estão instalados, caso não, ele informará.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia

Instale codecs multimídia


Abra a “Software Ubuntu”, sua loja de programas, clique na categoria “Complementos” e depois em “Codecs”. Instale quais deseja.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia-codec-multimidia-musica-som

Instale o Synaptic


A loja do Ubuntu pode ser bem interessante quando o assunto são pacotes Snaps e Flatpaks, entretanto ela tem uma deficiência que pode limitar sua experiência de uso. Mesmo sendo versátil em alguns casos em outros ela deixa a desejar, estou falando especificamente em sua limitação em não oferecer softwares sem ícones. No caso, pacotes, como libs, programas para linha de comando entre outros.

Nesse quesito um software que pode auxiliar, e muito, é o gerenciador de pacotes Synaptic. Com ele será possível fazer vários procedimentos sem a necessariamente do terminal, demonstrando que é possível sim usar Ubuntu sem obrigatoriamente fazer tudo via terminal.

Pesquise na loja do Ubuntu por: “Synaptic” e instale o software. Por exemplo, irei instalar o pacote de codecs “ubuntu-restricted-extras” via Synaptic. Não precisa nem se preocupar com quais codecs, este pacote instala os essenciais.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia-synaptic

Não sabe como usar o Synaptic, assista o vídeo abaixo e domine essa ferramenta.


Instale o OpenJDK, caso utilize aplicações em Java


Você pode instalar o OpenJDK em seu sistema, basta pesquisar pela versão desejada. Suponhamos que queira a versão 13, instale o pacote “openjdk-13-jdk”. Se preferir, instale apenas a máquina de execução “openjdk-13-jre”. Fica ao seu desejo. Outro pacote existente é a versão “padrão” do OpenJDK no Ubuntu. Essa se chama “default-jdk”.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia-synaptic-java-openjdk

Instale os drivers Intel


Para quem possui um processador Intel de 3ª à 8ª geração, pode ser interessante proceder da seguinte maneira: abra a loja do Ubuntu, vá em “Complementos” e na aba “Drivers de hardware” selecione “Beignet” e instale esse driver.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia-synaptic-driver-processador-intel

Instale o driver de vídeo para sua placa de vídeo


Caso possua uma GPU dedicada da AMD, nenhum procedimento é necessário (o driver aberto já vem no próprio Kernel). Isso no caso dos modelos mais recentes, se estiver em dúvida, acesse nossa postagem e veja como instalar o driver correto para sua placa de vídeo AMD. Inclusive até mesmo a versão do Mesa Driver contida no Ubuntu 19.10 é superior à versão estável do PPA do Padoka.

Donos de GPU’s NVIDIA podem pesquisar diretamente no sistema por: “Drivers Adicionais” e instalar o driver para sua placa de vídeo. Lembrando que a adição do PPA da NVIDIA não é mais obrigatória. Você pode acessar nossa matéria demonstrando e explicando um pouco mais sobre os Drivers proprietários NVIDIA no Ubuntu.

Habilite o suporte ao Flatpak e adicione o repositório Flathub


Infelizmente o Ubuntu não vem configurado por padrão com o suporte ao Flatpak, apenas Snap. Contudo, a tarefa é muito simples e rápida. Acesse essa postagem para configurar seu sistema, e comece a usar Flatpaks no Ubuntu. Depois pesquise na loja por apps neste formato.

Instale programas em Snap


Por default o Snap já vem configurado, então basta acessar a loja e instalar apps neste formato. O Spotify é um que sempre utilizo, ouvir músicas enquanto trabalho acaba aguçando minha criatividade (isso ao criar alguma arte ou coisa do gênero).

Baixe e instale programas em DEB


Particularmente utilizo vários programas, em diferentes formatos de empacotamento. Sendo que pacotes DEB estão presentes em meu pós-instalação. Esse ponto é bem particular e cabe a você escolher quais apps baixar. O 4K Vídeo Downloader e Google Chrome “”são de lei”. Para baixar o Navegador Google Chrome, por exemplo, acesse seu site oficial e baixe a opção em DEB.

Finalizado o download, abra com dois cliques ou com o botão direito do mouse e depois “Abrir com Instalação de programa”. Daí basta instalar como qualquer outro programa via loja do Ubuntu.

pós-install-instalação-ubuntu-19.10-linux-canonical-gnome-instalar-atualizar-guia-synaptic

Esse procedimento é semelhante com todos os demais pacotes neste formato.

Preparando o sistema para jogos


Você pode configurar seu sistema para inúmeros tipos de uso, caso queira jogar em seu Ubuntu, criamos um post demonstrando todo o preparo. Algumas partes podem estar obsoletas, como a indicação de um PPA para quem usa Mesa Driver ou PPA NVIDIA. Não aplique essas partes, dê preferencia as demonstradas nesse pós-instalação. As demais, aplique e deixe seu Ubuntu pronto para a jogatina.

Customizando o sistema


Esse passo é muito pessoal, você pode substituir wallpapers, mudar a posição da dock, retirar a função de suspensão de tela por inatividade, entre outras. Acesse o programa “Configurações” e personalize conforme seu uso. Assim como os navegadores de internet, o GNOME Shell pode ser modificado com a adição de extensões. Mas cuidado, adicionar extensões em demasia pode ocasionar instabilidades no sistema. Faça por sua conta e risco.

Temos uma matéria demonstrando algumas extensões interessantes para potencializar seu uso no GNOME Shell, porém não adicione a extensão “Pixel Saver” (a dica número 7 do link acima). Opte por outra suportada e que acaba sendo bem superior, segue a postagem da extensão Unite o “Pixel Saver compatível com o Ubuntu 19.10”

Essas são as dicas de pós-instalação do Ubuntu 19.10, caso queira dicas adicionais acesse outra matéria de pós-instalação que escrevi na época do Ubuntu 19.04. Algumas dicas ainda são válidas, mas tenha como preferência aplicar essas do Ubuntu 19.10 (se houver algum aparente conflito).

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus, e fique por dentro das novidades.

Até o próximo post, e bom uso do Ubuntu 19.10 Eoan Ermine, SISTEMATICAMENTE!😎


Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


Google contrata ex-chefe do Microsoft Office para sua suite de escritório

$
0
0
Google contrata ex-executivo da Microsoft para liderar o G Suite, e demonstra que não está de brincadeira e faz frente ao Microsoft Office, fomentando a concorrência. 


g-suite-office-ms-microsoft-google-documentos-apresentação-slides-planilhas-estudantes-corporativo-comercial-mobile-android-ios-email

Quando o assunto é office, comumente a primeira alternativa a ser mencionada é o famoso Microsoft Office. Não é atoa que termos, como: “tenho que criar uma apresentação de slides” é substituído por: “tenho que criar um PowerPoint”. Trabalhei durante um tempo fazendo manutenção de computadores em uma Rádio e algumas escolas, e sempre ouvia algo assim.

Confira logo abaixo 6 alternativas ao MS Office.


Sem dúvidas a Microsoft é muito forte no setor corporativo e no meio estudantil, contudo, os Chromebooks do Google vem ganhando esse mercado. Atualmente o G Suite, alternativa da empresa ao Microsoft Office/Office 365, já supre uma grande parcela dos usuários. Talvez em países como o Brasil, que não possui uma internet de altíssima qualidade, sua adoção não seja tão massiva quanto a outros países.

Reforçando o time do G Suite


Para diminuir essa distância entre o G Suite e o Microsoft Office, o ex-chefe para estratégia de software e produtividade do Office, Javier Soltero foi contratado. Mas, “vale isso Arnaldo?”. Claro, que vale! Considerando o currículo e todo o envolvimento em projetos que Javier teve na MS, podemos dizer que a escolha foi mais que acertada.

g-suite-office-ms-microsoft-google-documentos-apresentação-slides-planilhas-estudantes-corporativo-comercial-mobile-android-ios-email
Javier Soltero quando era executivo da Microsoft - Wikimedia Commons

O ex-executivo da MS passou a fazer parte da companhia em 2014, assim que a Gigante de Redmond adquiriu a startup de e-mail móvel Acompli. Neste período Javier era o CEO da startup, que co-fundou. Graças a essa compra, o app da Acompli tornou-se a versão do Outlook para iOS e Android. Então, ele passa a ser o líder do Outlook em todas as plataformas e, em março do ano passado ajudou a implementar os recursos da Cortana (assistente digital da Microsoft) no Office 365. No entanto, após reorganizar sua divisão do Microsoft Office, Javier Soltero foi dispensado.

g-suite-office-ms-microsoft-google-documentos-apresentação-slides-planilhas-estudantes-corporativo-comercial-mobile-android-ios-email

Com ampla experiência e familiaridade em projetos, como o MS Office e a Cortana, o Google contrata o veterano em tecnologia para atuar em áreas de seu domínio. Sendo agora responsável por supervisionar o G Suite, gerenciando a produtividade e ferramentas de colaboração do Google para o meio corporativo. Lembrando que os aplicativos do G Suite que possuem versões gratuitas, são oferecidos para clientes corporativos através de mensalidades (recentemente passou a receber pagamento em Real). Obviamente que recursos extras são oferecidos, como um melhor e-mail comercial, espaço em armazenamento ilimitado, melhor infraestrutura para trabalhos e colaborações em equipe e muito mais. Aliás, caso não saiba o G Suite suporta arquivos do Microsoft Office

Veja neste vídeo, porque utilizamos o Google Docs no Diolinux.



Um ponto que podemos destacar, é que Javier pode contribuir de alguma forma para uma integração semelhante entre a assistente pessoal do Google e seus apps de escritório, como já fez no passado ao trabalhar para Microsoft. Outro detalhe é o aperfeiçoamento das aplicações mobiles, diariamente trabalho com algumas e sei de várias deficiências e dificuldades que algumas impõe em sua usabilidade. Espero que com essa adição importante, as ferramentas da empresa possam evoluir ainda mais e beneficiar seus usuários. Tanto os corporativos, como os comuns.

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus, e fique por dentro das novidades.

Até o próximo post, compartilhe nossas postagens e divulgue bom conteúdo, SISTEMATICAMENTE! 😎



Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


Conheça o provável design do Deepin 20

$
0
0
O Deepin é considerado uma das distribuições mais bonitas do mundo Linux, mas você já viu sua nova proposta de design para versão 20? Parece que a cada lançamento a distro traz um visual apelativo e que chama a atenção do usuário comum.

deepin-launcher-qt-de-interface-gráfica-dde-kwin-linux-debian

Creio que não seja segredo para ninguém, ao menos para quem conhece um pouco sobre meu trabalho, o relacionamento que tenho com o Deepin. Curiosamente o canal OSistemático foi por muito tempo um dos responsáveis por impulsionar o sistema aqui no Brasil. Não falo para me vangloriar ou algo assim, apenas para enfatizar o envolvimento que tive ao produzir material sobre o sistema. É provável que, você usuário de Deepin já tenha se deparado com algum vídeo de minha autoria. Seja em algum grupo no Telegram, aqui no blog Diolinux ou até mesmo em meu canal (até eu mesmo já me deparei e pessoas nem sabiam que estavam falando com o próprio criador do vídeo em questão 🤣️🤣️🤣️).

Abaixo você pode ver um vídeo do OSistemático, relatando um pouco mais sobre a usabilidade do Deepin 15.10. Perceba que sou sincero e dou minha opinião. Todavia, a versão atual do Deepin é a 15.11 (em que escrevo essa matéria).


O curioso é que nessa história toda, há quem acredite que sou fanboy de Deepin e outros que sou hater. É engraçado pensar nisso, pois sou categorizado como extremista até hoje, seja de um lado ou de outro. Contudo, algumas pessoas ainda não entenderam que quando elogiei o Deepin foi por conta de meus vários anos utilizando o sistema, e quando critiquei ou mencionei algo, não foi para descaracterizar ou simplesmente ofender usuários. Toda essa transparência é o que de fato passei e passo com o sistema, meus relatos e usabilidade com o Deepin. “Se tá ruim digo, se tá bom também”, não é tão difícil compreender isso, é?

Pense, se sou hater de Deepin, porque teorizar que a Huawei utilizaria o sistema, e o Linux poderia ser mais conhecido graças a distro chinesa? Não sabe sobre o que estou falando? Acesse a postagem na qual inicialmente abordei esse tema. E não é que depois as coisas começaram a desenrolar, e de fato a Huawei passou a vender computadores com Deepin.

deepin-launcher-qt-de-interface-gráfica-dde-kwin-linux-debian-huawei

Visual apelativo, isso o Deepin “tem para dar e vender”


Quando o assunto é beleza, o design do Deepin é impecável. Seu UX Design é bem inteligente e não confunde o usuário leigo, possibilitando inclusive um uso que lembra o Windows, ou até mesmo o macOS. Ao passar dos anos a distribuição chinesa passou por um verdadeiro “banho de loja” e ganhou diversos recursos visuais, como uma melhor consistência de seu ecossistema.

Deepin em 2013

deepin-launcher-qt-de-interface-gráfica-dde-kwin-linux-debian

Deepin em 2015

deepin-launcher-qt-de-interface-gráfica-dde-kwin-linux-debian

Deepin em 2019

deepin-launcher-qt-de-interface-gráfica-dde-kwin-linux-debian

Não obstante, mesmo ao utilizar outro sistema, termino instalando vários aplicativos da distro.


O futuro do Deepin é promissor


Recentemente o canal oficial do Deepin lançou um vídeo com o próximo visual de seu launcher. A interface gráfica DDE (Deepin Desktop Environment) poderá passar por uma nova transformação. Muita coisa ainda pode ser mudada, e o vídeo a seguir é um conceito de como as coisas poderão ficar na versão 20 do sistema.


Podemos observar que esse conceito se aproxima bastante da interface da Apple, o iOS, utilizada nos iPads. Tudo parece estar mais arredondado e com o clássico “blur” das últimas versões do Deepin. Quando o menu está maximizado, é praticamente idêntico o do macOS.

Lembrando que as versões de lançamento do Deepin agora são referenciadas conforme o ano inicial de seu lançamento (2015 == Deepin 15, 2020 == Deepin 20). Por isso haverá um salto da versão 15.11 para 20, visto que ele sairá como estável em 2020. Mas existem indícios que em novembro, possa ser disponibilizado uma versão beta do próximo Deepin 20. Essa versão também pode ser baseada no Debian 10.

Até lá muita coisa pode mudar, pois, os desenvolvedores ainda estão trabalhando em seu visual. Esse empenho vem ocorrendo durante este ano de 2019, e talvez o refinamento com o DDE-Kwin possa aumentar a performance do novo launcher.

Você usa o Deepin ou quem sabe o DDE em outra distro? Deixe nos comentários o que achou do novo visual em construção. Particularmente foi de meu agrado, principalmente o menu quando maximizado (que é a forma que utilizo).

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus, e fique por dentro das novidades.

Até o próximo post, e compartilhe nosso conteúdo, SISTEMATICAMENTE!😎

Fonte: Deepin, Forbes.


Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


Middle Earth: Shadow of Mordor recebe nova versão do seu porte para Linux

$
0
0
Sabe aquela sensação de quando o seu jogo favorito é portado para Linux? É muito boa, não é? Então imagine quando um jogo já portado para o sistema do pinguim ganha uma nova versão, capaz de utilizar tecnologias mais recentes, entregando um melhor desempenho. É para aplaudir em pé! 😁

middle-earth-shadow-of-mordor-recebe-nova-versao-do-seu-porte-para-linux

Faz algum tempo que a Feral Interactive portou o jogo Middle Earth: Shadow of Mordor para Linux. O jogo foi portado em 2015, o que pode não parecer tanto tempo assim, mas no mundo da tecnologia, 4 anos são gerações. 

Recentemente falamos sobre os anúncios de Shadow of the Tomb Raider e Total War Saga: TROY, que devem chegar no Linux muito em breve.

Os sistemas operacionais baseados em Linux evoluíram de uma forma surpreendente nos últimos anos. Se você testou alguma distribuição pela última vez há quatro anos, ou mesmo há dois anos, é bem provável que os resultados obtidos ao executar os mesmos testes hoje em dia sejam bastante diferentes. E “diferentes”, para melhor.

Na época em que Shadow of Mordor foi portado, tecnologias como a API gráfica Vulkan ainda estavam em um nível de desenvolvimento extremamente abaixo do que temos hoje em dia. Na época, nem mesmo tínhamos o Proton. Com isso, é compreensível a razão pela qual certos portes feitos naquele período não sejam tão otimizados quanto os feitos hoje em dia.


Na última quarta-feira (16), a Feral disponibilizou uma nova versão do porte de Middle Earth: Shadow of Mordor para Linux. O porte original do jogo funcionava utilizando OpenGL, já essa nova versão faz uso da API Vulkan, e promete melhorias significativas no desempenho do game.

A seguir você confere resultados de testes feitos pelo pessoal do site GamingOnLinux, comparando as versões OpenGL (porte original), Vulkan (nova versão do porte), e SteamPlay (versão de Windows do game, rodando no Linux através do Proton). Os testes foram feitos utilizando um processador Intel i7 5930X, e uma GPU Nvidia 2080Ti rodando o driver na versão 430.40. O jogo foi testado com a resolução em 1080p, e 4k. A versão do Proton utilizada foi a 4.11-7.

comparativo-shadow-of-mordor-01

comparativo-shadow-of-mordor-02

Observando os gráficos acima é perceptível como a nova versão do porte, utilizando Vulkan, consegue obter um desempenho superior às demais. A diferença fica ainda mais notável quando o jogo é testado em 4k. Os testes feitos rodando a versão de Windows do game através da SteamPlay, deram resultados relativamente bons, chegando próximo à versão com Vulkan. Já o porte original, feito em 2015 e rodando em OpenGL ficou atrás, e por muito.

Segundo o que foi informado por alguns usuários, a qualidade da Ambient Occlusion das versões do jogo para Linux é inferior à versão de Windows. Com isso, a equipe do GamingOnLinux fez mais alguns testes, agora com a Ambient Occlusion desativada, e também incluindo o Windows 10 na comparação.

comparativo-de-shadow-of-mordor-03

comparativo-de-shadow-of-mordor-04

Como você pôde perceber nos gráficos acima., os resultados no Linux, com a Ambient Occlusion desativada, foram um pouco diferentes dos primeiros testes. Nesses casos, tanto em 1080p quanto em 4k, foi a versão do jogo rodando via SteamPlay que ficou ligeiramente à frente da versão com Vulkan. Com a versão OpenGL ficando bastante atrás.

Todavia, a versão rodando no Windows 10 ainda obteve um desempenho razoavelmente superior, mas se você tiver um bom hardware, com certeza não fará a menor diferença. Porém, se o seu hardware for de entrada, essa diferença pode ser a chave entre o game ser ou não jogável.

Como jogar essa nova versão do game


Para ter acesso a essa nova versão do porte, clique com o botão direito do mouse sobre o nome do jogo, clique em “Propriedades”, então na aba: “Betas”, selecione “linux-vulkan-beta”.

ativando-versao-beta-porte-shadow-of-mordor-para-linux

É importante deixar bem claro que essa nova versão do porte de Middle Earth: Shadow of Mordor está em fase Beta, e é bem provável que melhorias sejam implementadas com o passar do tempo. Sendo assim, tenha em mente que os resultados que você vê nos gráficos acima retratam apenas o desempenho do software quando recém lançado. Desempenho esse que pode vir a ser muito superior nos dias, ou meses a seguir.

Por fim, não possuo esse jogo na minha biblioteca, e nunca o joguei, mas acho louvável o fato da Feral estar dando atenção a um jogo, já relativamente antigo, e tornando-o melhor para nós, Linux Gamers, praticamente a troco de nada. Digo isso porque, como bem sabemos, jogos e portes antigos não são, nem de longe, a melhor fonte de lucro da empresa.

Você possui Middle Earth: Shadow of Mordor na sua biblioteca? Gostaríamos que você nos contasse qual é o seu hardware, e qual é o desempenho desse jogo nele. Se possível, conte-nos qual foi a diferença antes e depois do novo porte.

Você gosta de Linux e tecnologia? Tem alguma dúvida ou problema que não consegue resolver? Venha fazer parte da nossa comunidade no Diolinux Plus

Isso é tudo pessoal! 😉

_______________________________________________________________________________
Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


Mozilla Firefox 70 é lançado com Enhanced Tracking Protection ativado por padrão

$
0
0
Nesta terça-feira (22), a Mozilla anunciou uma nova versão do seu browser, agora chegando na versão 70.0, com algumas novidades e melhoramentos de recursos.

Mozilla Firefox 70 é lançado com Enhanced Tracking Protection ativado por padrão





No anúncio em seu blog oficial, foram mostradas às seguintes novidades:




Social Tracking Protection (proteção de rastreamento social), que bloqueia cookies de rastreamento entre sites como Facebook, Twitter e LinkedIn, agora é um recurso padrão da Enhanced Tracking Protection.

● Os relatórios para proteções de privacidade passa a mostrar uma visão geral, com detalhes, dos rastreadores que o Firefox bloqueou. Ele fornece relatórios consolidados do Monitor e Lockwise.

● O Lockwise for desktop permite criar, atualizar e excluir seus logins e senhas, assim sincronizando com todos os seus dispositivos , incluindo os aplicativos mobiles Lockwise e os navegadores Firefox.

● Alertas para violação de integrados do Firefox Monitor, alertando quando os logins e senhas salvos são corrompidos online.

● Geração complexa de senhas, para ajudá-lo a criar e salvar senhas fortes para novas contas online.

O anúncio completo você pode conferir aqui.

Para experimentar as novidades do Firefox 70, você pode esperar a sua distro atualizar ele (que não deve demorar muito), ou baixa-lo através do site.

Este artigo não acaba aqui, continue trocando uma ideia lá no nosso fórum.

Espero você até a próxima, um forte abraço.



Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.

Intel trabalha em nova loja para sua distro Clear Linux Project

$
0
0
A Intel também é responsável por uma distro Linux, o Clear Linux Project, e parece que seu desenvolvimento está indo além de ajustes em performance e uma nova loja está a caminho. Considerando todo histórico do Clear Linux e seus resultados em benchmarks, podemos esperar um software de altíssima qualidade. 

intel-clear-linux-project-distro-open-source-sistema-developer-contêiner

O Clear Linux Projecté um sistema operacional desenvolvido pela Intel e baseado em Linux. Com o intuito de ser uma alternativa segura, customizável, eficiente e performática, seu objetivo é atrair desenvolvedores e tirar proveito de suas características e inclinação para contêineres. Contudo, não significa que apenas developers estão se interessando pela distribuição, ao passar dos anos o sistema vem adicionando aos seus repositórios aplicações, que “não se encaixam necessariamente com esse público alvo”.


Em julho deste ano anunciamos que o Lutris estava disponível nos repositórios do Clear Linux Project, e mesmo sendo voltada para desenvolvedores, computação na Nuvem, IoT e desenvolvimento em geral, era entregue como uma alternativa ao desktop. Naturalmente programas voltados ao lazer ou usos “menos técnicos” estariam à disposição de seus usuários, sendo a Steam e o Lutris exemplos. Outro ponto importante é seu foco no ecossistema Intel. Não é incomum ver matérias de comparativos em jogos, e o Clear Linux Project estar no topo dos testes. O sistema é minuciosamente otimizado para processadores Intel, como suas futuras GPU’s dedicadas

Novidades no Clear Linux


Sua equipe de desenvolvimento está trabalhando em diversos aprimoramentos no sistema, indo de ajustes internos à implementações mais visíveis aos usuários: 

  • Uso do Kernel Linux 5.4 (em sua versão final);
  • Substituição do Python 2 pelo Python 3;
  • Possível implementação do compilador LLVM Clang 9;
  • Desenvolvimento de uma nova loja, alternativa para atual GNOME Software;
  • Aprimoramentos em seu instalador, suportando LVM (Logical Volume Manager), melhorias na instalação de sistemas no-EFI (BIOS legacy), otimizações no desempenho e mais.

Logo abaixo você pode ver as considerações do canal Sir Rob Linux Brasil, quando testou o Clear Linux em maio deste ano.


Para mais informações sobre o Clear Linux Project, o desenvolvimento de sua nova loja e mais, acesse a postagem oficial em seu blog. Para quem deseja ser informado continuamente sobre o sistema, considere seguir o perfil no Twitter da gerente de comunidade do Clear Linux Project, Beatriz Palmero. Inclusive a postagem no blog oficial, com as features que em breve irão chegar ao sistema, foi de sua autoria. 

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus, e fique por dentro das novidades.

Até o próximo post, e compartilhe nosso conteúdo, SISTEMATICAMENTE!😎



Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


GNOME escolhe lutar legalmente contra alegação por suposta violação de patentes

$
0
0
GNOME Foundation decide lutar legalmente contra uma alegação de infringir patente em um de seus programas. Após recusar proposta de um possível acordo de licenciamento, a Fundação GNOME responde à reivindicação e chama empresa de “Troll de patentes”.

gnome-foundation-quebra-reivindicação-patente-shotwell-software-livre-open-source-comunidade-gtk-imagem-gerenciador-fotos

Em setembro (25), a Fundação GNOME notificou em seu site que foi informada de um processo da Rothschild Patent Imaging, LLC alegando quebra de patente (9.936.086).

Essa alegação descrevia que a aplicação de código aberto para gerenciamento de fotos, o Shotwell, violava tal patente. Na época do ocorrido, Neil McGovern, o diretor-executivo da GNOME Foundation, declarou: “Contratamos advogados e pretendemos nos defender vigorosamente contra esse processo infundado. Devido ao litígio em andamento, infelizmente não podemos fazer mais comentários sobre o assunto”

gnome-foundation-quebra-reivindicação-patente-shotwell-software-livre-open-source-comunidade-gtk-imagem-gerenciador-fotos

Após, quase um mês, houve um desenrolar desta situação. Mais declarações foram feitas no site do GNOME. Algumas bem alarmantes, que explicam mais sobre o ocorrido.

“É a primeira vez que um projeto de software livre está sendo alvo de algo assim, mas nos preocupamos de que não seja a última. A Rothschild Patent Imaging, LLC ofereceu-se para que nós pagássemos uma quantia alta de cinco dígitos, pela qual eles iam abandonar o caso e nos dariam uma licença para continuar o desenvolvendo do Shotwell”.

Podemos observar em um primeiro momento, a possível real intenção por trás desta ação, obter lucros de forma fácil. Não obstante, mais adiante a Fundação GNOME tem uma mensagem especial para o que eles apelidaram de “trolls de patentes”.

E agora, o que fazer?


Basicamente existiriam duas saídas, aceitar este “acordo”, pagar uma baita grana e subjugar-se e não se opondor. A segunda, e adotada pelo GNOME, é ir adiante e brigar legalmente, demonstrando que tais alegações não têm fundamento. Essa escolha, não é a mais cômoda, porém pode evitar que no futuro outros projetos de código aberto sejam afetados por essa alegação de patente. Quanto aos custos, talvez a primeira opção até seja mais em conta (e olha que eram 5 dígitos), pois todos esses encargos ao recorrer em tribunal podem acabar saindo mais caro; isso financeiramente falando, porém, as consequências para toda uma comunidade seriam catastróficas. 

Então, Neil McGovern instruiu o consultor jurídico da Shearman & Sterling (que representa o GNOME) a apresentar três documentos no tribunal da Califórnia, EUA. Sendo eles:

  • Uma moção para descartar o caso imediatamente. A GNOME Foundation não crê que a patente seja válida ou que um software possa ser patenteado dessa maneira. O objetivo é garantir que essa patente não seja usada contra ninguém, nunca;
  • Uma resposta oficial à reivindicação da RPI. Na concepção do GNOME não existe nenhum caso para o qual eles devem responder e que o uso do Shotwell, ou qualquer software livre em geral, não são afetados por esta patente;
  • E por último, um pedido de contra-reivindicação. Dando a certeza que a Rothschild não descarte a alegação de violação de patente, após perceberem que a Fundação GNOME irá lutar contra isso.

Ao que tudo indica, a RPI terá que pagar as taxas legais envolvidas na moção deste caso. Com essa investida feroz do GNOME, talvez empresas que se valem destes recursos pensem duas ou três vezes antes de usarem tais artifícios. 

Qual é essa patente e o que faz especificamente?


A patente (US 9.936.086) parece ser o mais genérico possível, englobando qualquer “Sistema e método de distribuição de imagem sem fio ou wireless”. Resumidamente nenhum software pode interagir com outro equipamento e trocar imagens via rede sem fio. Esse é justamente um dos recursos do Shotwell, permitir a transferência das imagens de um dispositivo para o computador via wi-fi.

Essa não é a primeira vez que a RPI tenta investir de tal modo contra outras empresas ou organizações. De acordo com a moção apresentada em tribunal pelo GNOME, ela usou esta mesma patente contra cinco outras organizações e seu responsável Leigh Rothschild, só nos cinco últimos anos, já se envolveu em mais de 300 casos de quebra de patentes. 

gnome-foundation-quebra-reivindicação-patente-shotwell-software-livre-open-source-comunidade-gtk-imagem-gerenciador-fotos

Mensagem da GNOME Foundation, sobre o caso


Toda essa situação ainda não findou, mas não parece sensato dizer que a RPI sairá triunfante com isso tudo. Aliás, a GNOME Foundation deixou um recadinho para os “Trolls de patentes”:

“Queremos enviar uma mensagem para todos os trolls de patentes de software por aí — lutaremos contra seu processo, venceremos e teremos sua patente invalidada. Para fazer isso, precisamos de sua ajuda. Ajude a apoiar a Fundação GNOME no envio de uma mensagem de que os trolls de patentes nunca devem ter como alvo o software livre, fazendo uma doação ao Fundo de Defesa de Trolls de Patentes do GNOME. Se não puder, ajude a espalhar a notícia com seus amigos nas mídias sociais”.

Mensagem dada, espero que episódios como esses não venham a ocorrer mais. Sei que essa “indústrias de patentes” geram casos assim nos EUA quase que diariamente.

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus, e fique por dentro das novidades.

Até o próximo post, e compartilhe nosso conteúdo, SISTEMATICAMENTE!😎



Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.



Will Cooke deixa a divisão de desktop do Ubuntu, entra Martin Wimpress

$
0
0
Uma notícia pegou alguns usuários da comunidade Linux de surpresa, especialmente aqueles que usam o Ubuntu. Will Cooke saiu da empresa.


Will Cooke deixa a divisão de desktop do Ubuntu, entra  Martin Wimpress





Cooke ficou na Canonical como diretor/gerente do Ubuntu Desktop de 2014 a 2019, sendo um dos responsáveis pelo projeto Unity, que depois de muitos anos de vida, “morreu”, assim dando lugar novamente ao GNOME, como DE do Ubuntu.



Há alguns meses, fizemos uma entrevista com Cooke, e nela tem algumas declarações interessantes sobre o rumo do Ubuntu nos desktops foram ditas. Você pode conferir na íntegra a entrevista através do link.


Agora, quem assume a divisão de Desktops para o Ubuntu, é o Martin Wimpress, mais conhecido como o dev principal do Ubuntu MATE. Além de também trabalhar como engineer na Snapcraft, da Canonical.

Imagem de divulgação do Ubuntu MATE 19.10


Com essa mudança na diretoria, na divisão do Ubuntu Desktop, podemos esperar muitas coisas boas vindo por aí. Umas das façanhas do Wimpress, é “reviver” o Unity dentro do MATE, além é claro de fazer trabalhos relacionados aos laptops híbridos (Intel+NVIDIA), onde no Ubuntu MATE, algumas implementações como o applet mate-optimus, que faz a alternância (switch) entre as placas, além é claro, de ser uns dos primeiros a começar a implementar as novidades da NVIDIA para esses laptops. Além de que, o Wimpress está mais ativo nas redes sociais e comunidades do que o Cooke.

Este artigo não acaba aqui, continue trocando uma ideia lá no nosso fórum. Espero você até a próxima, um forte abraço.



Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


AMD anuncia entrada para o time "Patron" na Blender Foundation Development

$
0
0
Nesta quarta-feira (23), mais uma empresa de peso entrou para o time “Patron” da Blender Foundation Development, “engrossando” esse seleto grupo de empresas.

AMD anuncia entrada para o time "Patron" na Blender Foundation Development






Foi anunciado no Twitter oficial da fundação, que a AMD agora faz parte dos “Patron” da fundação, assim se juntando a EpicGames e a NVIDIA, essa última anunciamos a entrada dela nesta matéria bem completa para você conferir.




“Hoje a AMD ingressou ao Fundo de Desenvolvimento da Blender Foundation no nível Patron. Investiremos no desenvolvimento geral, na migração do Vulkan e para manter as tecnologias AMD bem suportadas por nossos usuários. Muito obrigado!”
Logo em seguida, foi a vez do Twitter oficial da AMD, fazer um tweet falando da entrada na fundação.

“A AMD tem orgulho de se juntar ao Fundo de Desenvolvimento da Blender Foundation como “Patron”, contribuindo para o sucesso das excelentes ferramentas de código aberto do Blender e mantendo as tecnologias AMD bem suportadas por todos os usuários.”

O nível Patron (Patrono ou Patrão), significa que a AMD estará destinando pelo menos €120 mil (na conversão atual, algo em torno de R$540 mil) por ano.

Mais uma vez, estamos vendo grandes empresas investindo “rios de dinheiro” em projetos open source, como o Blender, Krita e entre outros. Enfim estão percebendo o grande potencial de tais ferramentas e assim fazendo o famoso “Win-Win”, onde todos ganham e impulsionam o crescimento dos projetos.

Este artigo não acaba aqui, continue trocando uma ideia lá no nosso fórum.

Espero você até a próxima, um forte abraço.



Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


LibreOffice e GIMP são vítimas da “maldição do macOS Catalina”

$
0
0
LibreOffice e GIMP estão entre as vítimas da “maldição Catalina”, assim como alguns programas no novo macOS, usuários estão enfrentando problemas.

macos-libreoffice-gimp-segurança-catalina-monaje-mac-apple-mackbook-gatekeeper

O macOS 10.15 Catalina foi lançado recentemente, com algumas novidades em suas aplicações, recursos e visual. Contudo, alguns inconvenientes provindos da nova política da Apple, que visa proteger seus usuários que utilizam softwares de terceiros, aborrecem usuários e desenvolvedores. 

Para mais detalhes do lançamento do macOS Catalina 10.15, assista o vídeo do MacMagazine, especializado em conteúdos voltados ao mundo da maçã.


Antes de adentrar ao assunto desta matéria, confira um vídeo na perspectiva de alguém que usa Linux diariamente ao utilizar o sistema operacional da Apple. É interessante notar as experiências que um usuário habituado ao Linux, possa ter com o sistema da maçã.


“Maldição Catalina”


Apelidado por vários usuários mac, como “maldição Catalina/maldição do Catalina” a forma que a Apple resolveu proteger seu sistema de possíveis ameaças vem ocasionando alguns transtornos para donos de computadores da empresa. Ao menos usuários sem conhecimento de tais mudanças e que estão sendo pegos de surpresa.

No início do mês a Apple lembrou aos desenvolvedores, por meio de nota, que os aplicativos da App Store e de fora, deverão ser autenticados para serem executados por padrão no macOS Catalina. Caso esses softwares não autenticados pela Apple sejam utilizados no sistema, avisos e alguns erros em seu funcionamento, poderão ocorrer.

“Para proteger ainda mais os usuários no macOS Catalina, estamos trabalhando com desenvolvedores para garantir que todos os softwares, distribuídos na App Store ou fora dela, sejam assinados ou autenticados pela Apple. Isso dará aos usuários mais confiança de que o software que eles baixam e executam, independentemente de onde eles o obtêm, foram verificados quanto a problemas de segurança conhecidos”.

Os desenvolvedores então são convidados a autenticarem suas aplicações perante a empresa, assim conseguindo um certificado digital de desenvolvedor, enviando seus aplicativos para avaliação. Após ser atestada a segurança do app, um ticket virtual é adicionado ao executável que o aprova perante o Gatekeeper (o recurso de segurança do macOS que verifica se os programas são seguros para execução).

Contudo, ao tentar executar o LibreOffice no macOS Catalina, uma mensagem com apenas duas opções é apresentada aos usuários, sendo elas: “Mover para lixeira” e “Cancelar”

macos-libreoffice-gimp-segurança-catalina-monaje-mac-apple-mackbook-gatekeeper

A equipe do LibreOffice afirma que “seguiu devidamente as instruções” e que o programa “foi reconhecido pela Apple”. Você pode ver essa alegação diretamente no blog oficial da The Document Foundation, responsável pelo LibreOffice. 

No link acima, a equipe do LibreOffice demonstra como contornar essa situação, enquanto tudo não é resolvido. Se você é usuário de macOS e gosta do LibreOffice, talvez seja interessante proceder conforme eles informam.

Outros softwares vêm enfrentando alguns problemas, devido a esse novo funcionamento do sistema, o programa de edição de imagens GIMP também entra na lista. Especificamente em seu caso, alguns problemas de permissão começam a aparecer ao tentar acessar arquivos em locais, como Área de trabalho e Documentos.

macos-libreoffice-gimp-segurança-catalina-monaje-mac-apple-mackbook-gatekeeper

Uma das hipóteses deste mau funcionamento, é que a devida janela de diálogo não está sendo chamada, ocasionando este bug. Usuários estão contornando esse empecilho, utilizando o GIMP via terminal e acessando seus arquivos desta mesma forma. Para mais detalhes, acesse o tópico de discussão de usuários da Apple.

A “maldição Catalina” não está apenas sob programas de código aberto, pelo contrário, softwares proprietários também estão sendo afetados. Um exemplo que posso citar é quanto ao app de configuração/gestão de mouse e teclados o Logitech Options, que precisa de uma série de passos para funcionar adequadamente no sistema.

Enfim, a medida de segurança é bem interessante, entretanto não parece ter sido implementada satisfatoriamente. Há quem diga que forçar tal segurança é um erro da empresa, e vários amantes da Apple estão aconselhando e atrasando as atualizações de seus sistemas. 

O que você acha sobre esse assunto? Deixe nos comentários a sua opinião.

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus, e fique por dentro das novidades.

Até o próximo post, e compartilhe nosso conteúdo, SISTEMATICAMENTE!😎



Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


Novo recurso deixam as pesquisas no Google mais inteligentes

$
0
0
Mudanças na maneira em que os resultados de pesquisa são vinculados no Google estão a caminho, e isso pode tornar nossos resultados de pesquisa mais exatos.

google-pesquisa-buscador-resultado-bert-mecanismo-busca-perguntas-respostas

O Google é um dos mecanismos de busca mais famosos na internet, se não o maior, obviamente que existem soluções interessantíssimas, como o DuckDuckGo, por exemplo. Aliás, temos uma postagem super detalhada sobre essa alternativa ao Google. Confira, junto a essa matéria, existem vídeos demonstrando vários recursos e características do buscador.

“Googlando no Google”


Fazer pesquisas no Google tornou-se parte de nosso cotidiano, não obstante, o verbo “googlar” passou a compor como parte de nossa língua. Mesmo com milhões de pessoas utilizando o buscador, a grande maioria não sabe seu funcionamento. Obviamente, que não estou falando de termos técnicos ou da programação utilizada em seu algoritmo. Todavia, saber como pesquisar (o mínimo possível) pode agilizar e até mesmo potencializar seus resultados na internet.

Um vídeo super interessante, e que indico, é do canal Bóson Treinamentos. Para não ficar massante ao demonstrar os diversos comandos que sei sobre o Google, lembrei de seu vídeo sobre o assunto. Caso queira melhores resultados, considere ver o vídeo e aprender 15 comandos para usar a busca do Google de forma mais eficiente.


Atualmente o mecanismo de pesquisa do Google usa processamento de linguagem natural para analisar as consultas. Isso significa que, se alguém pesquisar por: “obter remédio na farmácia”, o Google exibirá resultados referentes às palavras “remédio” e “farmácia”. Todas as páginas na web indexadas com essas palavras-chave serão exibidas, e isso nem sempre é o mais preciso. Afinal, o contexto em si não é considerado, apenas palavras “soltas”. Outro ponto, são palavras que remetam a outras ou possuem outro significado. Por exemplo, no caso do “remédio” o Google também poderia sugerir resultados de páginas na web com a palavra “medicamento”.

A partir de hoje o Google se torna mais inteligente, utilizando um novo método de processamento de idiomas. Por meio do aprendizado de máquina, o novo recurso promete tornar os resultados mais próximos do esperado. Chamado de BERT (Bidirectional Encoder Representations From Transformers, em tradução livre algo, como Representações de Codificadores Bidirecionais dos Transformadores), é a solução capaz de analisar as sequências de palavras e não apenas cada palavra isoladamente.

Para ter uma noção dos resultados do BERT, ao pesquisar por “posso comprar remédio para alguém na farmácia” o resultado considerou o contexto e indicou um artigo do Departamento de Saúde e Serviços Humanos demonstrando como solicitar medicamentos para um amigo ou membros da família. Já da forma tradicional o resultado não foi tão assertivo e levou o usuário a assuntos relacionados a como obter uma prescrição médica preenchida e acabou perdendo o ponto da pesquisa.

google-pesquisa-buscador-resultado-bert-mecanismo-busca-perguntas-respostas

Em um evento de imprensa realizado ontem, Pandu Nayak, o vice-presidente de pesquisa do Google deu outro exemplo, com a seguinte pesquisa: “Quantos anos Taylor Swift tinha quando Kanye subiu ao palco?”. Antes do BERT, o Google ofereceu diversos resultados, sendo vídeos do evento de 2009, discurso de aceitação da estrela do pop na MTV Video Music Adwards. Depois do Bert, o resultado foi direto ao ponto inicial da pergunta, o Google apresentou em primeiro lugar no ranking um trecho de um artigo da BBC, destacando a idade da cantora considerando o contexto da questão.

“Na frente do ranking, essa é a maior mudança que tivemos nos últimos cinco anos — e uma das maiores desde o início”, disse Nayak.

Ao ser questionado quanto a eficácia em números de tais melhorias, Nayak afirma que o BERT teria real valor em perguntas mais exóticas e afetaria apenas uma em cada dez pesquisas nos Estados Unidos. Ainda assim, com um tráfico monstruoso de pesquisas diariamente de seus mais de 90,8% no mercado de buscas em todos seus produtos, centenas de milhões de resultados mudariam da noite para o dia.

“À medida que respondemos à perguntas mais exóticas, espero que isso leve as pessoas a fazerem mais e mais perguntas exóticas”, disse ele.

google-pesquisa-buscador-resultado-bert-mecanismo-busca-perguntas-respostas

Todavia o BERT não é perfeito, e existem áreas que não lida bem. Ao pesquisar por “Tartã” (do inglês tartan), um padrão quadriculado de estampas, o resultado não foi tão agradável e imagens foram ignoradas. Já sem o uso da tecnologia, tais figuras representando o tecido foram destacadas para o resultado final.

google-pesquisa-buscador-resultado-bert-mecanismo-busca-perguntas-respostas

Outro caso foi na busca “Qual estado fica ao sul de Nebraska?”, o BERT apresentou a página da Wikipedia para South Nebraska (um bairro da Flórida), em contrapartida, o resultado ideal seria a página da Wikipedia do Kansas.

Inicialmente apenas disponível para pesquisas em inglês e nos EUA, o BERT será gradualmente incorporado em todas as pesquisas do país e no futuro existem planos para outros países e idiomas, Nayak está confiante com essa tecnologia.

“Estamos jogando um jogo estatístico aqui. Em conjunto, sabemos que qualquer alteração terá alguns ganhos e algumas perdas. … Eu julgo que a recompensa [do BERT] será muito boa”.

A mudança pode atrair mais tráfego dentro do buscador e impactar serviços da empresa. Google Maps, Youtube, entre outros poderão realçar pesquisas de nicho e por consequência os criadores de conteúdo possam ser beneficiados, porém, tudo é incerto e apenas nos próximos meses poderemos ver o impacto causado pelo BERT, em primeiro lugar nos EUA e depois, quem sabe, nos demais países.

Qual sua opinião quanto ao buscador do Google e essa nova investida?

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus e não perca nenhuma novidade.

Até o próximo post, te espero aqui no blog Diolinux, SISTEMATICAMENTE!😎



Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


Pop!_OS 19.10 é lançado com base no Ubuntu mais novo

$
0
0
Pop!_OS é uma das distros “filhas” do Ubuntu que tem se saído bem, nesse “mar” de distribuições para escolha. Agora com uma nova versão no mercado.


Pop!_OS 19.10 é lançado com base no Ubuntu mais novo




O Ubuntu 19.10 foi lançado há uma semana e, suas “filhas” já começam à atualização (tirando às flavours oficiais), com o Pop!_OS fazendo a sua parte. Em seu blog oficial, a System76 fez o anúncio das novidades presentes.




As novidades começaram com a atualização dos temas, que agora conta com uma versão Dark do tema padrão do Pop!_OS, elas são:




● Um novo Dark Mode está disponível para Pop! _OS nas Configurações de Aparência. Os modos Claro e Dark apresentam cores de maior contraste usando uma paleta de cores neutras que é fácil para os olhos.

● A funcionalidade do Dark Mode foi expandida para incluir o shell, fornecendo uma estética mais consistentemente escura em todo desktop. Se você estiver usando a extensão User Themes para definir o tema do shell, desative-o para usar o novo switcher integrado (alternador) entre o modo claro e dark.

● O tema padrão no Pop! _OS foi reconstruído com base no Adwaita. Embora os usuários possam notar apenas uma pequena diferença em seus widgets, o novo tema do sistema operacional fornece medidas significativas para impedir que os temas do aplicativo sofram falhas na interface do usuário. Essa quebra se manifesta no aplicativo como texto ausente ou desalinhado, widgets quebrados e erros de escala e não deve ocorrer com o novo tema em vigor.

● O tema atualizado inclui um novo conjunto de efeitos sonoros modernizados. Os usuários agora ouvirão um efeito sonoro ao conectar e desconectar um cabo USB ou de carregamento. O efeito sonoro para ajustar o volume foi removido.


O Gnome também foi atualizado e agora está na versão 3.34, como um update na versão do Kernel, indo agora para a versão 5.3, suporte ao Wayland melhorado.

O processo de atualização para uma nova versão do sistema mudou. Eles usaram como exemplo, do Pop!_OS 19.04 para o 19.10:

“ Para atualizar para a versão 19.10 a partir de uma versão totalmente atualizada do Pop! _OS 19.04, abra o aplicativo Configurações e role para baixo no menu da barra lateral até a guia Detalhes. No painel “Sobre” da guia “Detalhes”, você verá um botão para baixar a atualização. Quando o download estiver concluído, pressione o botão novamente para atualizar seu sistema operacional. Esse será o método padrão de atualização entre os lançamentos do Pop! _OS daqui para frente.”




E as híbridas, como “andas”...?


Então, as híbridas são um caso à parte 😅. É inegável que a System76 inovou quando trouxe ISOs do seu sistema, com os drivers já prontos para AMD/Intel ou NVIDIA. Mas recentemente, a NVIDIA trouxe a notícia que todos os “donos” de um laptops híbridos estavam querendo, a tão esperada “troca” (switch) entre as GPUs ou o modo On-Demand (onde a GPU da NVIDIA fica “descansando” e só “acorda” quando precisa).

Mas, para que essa tecnologia fosse usada, precisa ter o driver 435.21 e o Xorg modificado pela próprio NVIDIA, que até o momento que escrevo essa matéria, só tinha para às versões 18.04 e 19.04 do Ubuntu. Então perguntei no Twitter do Pop!_OS, se eles iriam implementar as novidades da NVIDIA, e a resposta do Engenheiro Michael Aaron Murphy foi:


“Isso é implementado neste PR: https://github.com/pop-os/system76-power/pull/111

Ele existirá juntamente com nosso método atual de alternância entre as GPUs, pois muitas GPUs NVIDIA não suportam o novo recurso.

Se você possui uma GPU suportada, esse recurso estará disponível em breve.”

O anúncio completo do lançamento do Ubuntu 19.10, você pode conferir aqui.

Sobre as híbridas, como já mencionei em outros artigos e nas lives, tanto na Twitch quanto no YouTube (Diolinux Friday Show), essa tecnologia é teoricamente nova no mundo Linux e, muitas empresas que mantém alguma distro, como Canonical, System76, pessoal do Mint e afins, vão implementando aos poucos. Creio que a tecnologia estará disponível no Ubuntu 20.04 LTS e talvez no Mint 20. Então agora é momento de paciência e calmaria para essa tecnologia.

Também fizemos uma review no canal, mostrando os principais pontos desta versão do Pop!_OS.

           

Este artigo não acaba aqui, continue trocando uma ideia lá no nosso fórum.  Espero você até a próxima, um forte abraço.


Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


Fedora 31 lançado, baixe agora!

$
0
0
O Fedora 31 chegou e você já pode efetuar o download da mais nova versão. Aliás, esse lançamento vem sendo considerado um dos melhores pela comunidade Fedora.

fedora-workstation-download-red-hat-gnome-linux-rpm-flatpak

O Fedora não é conhecido por ser uma distribuição para quem acaba de chegar ao Linux, com foco em desenvolvedores e mantido por uma parceria entre a comunidade e a gigante Red Hat. O sistema a cada versão vem oferecendo recursos e comodidades. Me arrisco a dizer que um usuário inexperiente, mas curioso e determinado, consegue utilizar o Fedora 31 facilmente. Na realidade não creio que seja difícil a utilização do sistema, afinal, existem conteúdos e boa documentação internet a fora. Mas não irei me aprofundar sobre essa questão, se o Fedora é ou não recomendado para iniciantes. Deixarei meu companheiro Jedi Fonseca, destrinchar e dar maiores pontos corroborando ou não sobre este questionamento. Estou ansioso por sua visão sobre o tema, quem sabe se você pedir nos comentários, agora com o lançamento da versão 31, ele poste essa matéria (não custa tentar 😁️😋️😁️).

fedora-workstation-download-red-hat-gnome-linux-rpm-flatpak

Muitas novidades se fazem presentes neste novo lançamento do Fedora, anteriormente já abordamos alguns tópicos aqui no blog Diolinux. Como, o melhor suporte ao driver da NVIDIA, PipeWire, Wayland, Xorg e muitos mais. Você pode conferir os detalhes neste post. Contudo, as novidades não pararam por aí. O Fedora 31 passou a ter aprimorado elementos de aplicações Qt no GNOME, implementações de firmware, melhora na versão Open Source do formato de compressão de vídeos H.264, polimentos no GNOME Classic Mode, além dos últimos esforços de otimização no GNOME Shell. Tudo isso, pode ser averiguado com mais detalhes através desta postagem.

Veja um vídeo do canal Oficina do Tux, do Renato (FastOS), detalhando as novidades e suas experiências com a versão Fedora 31 Workstation. Super recomendo o canal, para amantes do Fedora ou quem almeja aprender e se aventurar no sistema.


Mudanças significativas passaram a ocorrer no Fedora 31, o abandono da arquitetura 32 bits é uma delas, porém, entenda ao certo quais as implicações dessa decisão. Recomendo a leitura de dois artigos aqui no blog, este escrito pelo próprio fundador do blog Diolinux, e outro do, já mencionado, Jedi Fonseca.

O Fedora tem uma relação íntima com o projeto Flatpak, mas sabemos que ele não é a única solução de empacotamento de softwares no mercado. AppImage e Snap compoẽ o atual cenário de distribuição de softwares no Linux. Obviamente, que estou me referindo aos novos formatos. No início de julho a possível decisão de desabilitar o plugin do Snap no Fedora 31, pegou alguns de surpresa. Logo soubemos que talvez o suporte seria mantido, conforme indico a conferir acessando o seguinte link. Infelizmente o plugin parece ter sido desabilitado, então para utilizar pacotes Snaps seria via terminal ou com o auxílio da Snap Store (loja de snaps em mesmo formato).

O Fedora é um sistema muito interessante, ainda mais para quem deseja utilizar ou ter uma real noção de como o GNOME “puro” funciona de fato. A distro quase não modifica o shell, uma ou outra extensão é adicionada por padrão, mas nada que altere a lógica de funcionamento do GNOME. Vale ressaltar que as aplicações por default também são do ecossistema GNOME, entretanto você poderá utilizar alternativas com KDE, XFCE e outros ambientes desktops em sua instalação em modo network install. Baixe o Fedora 31 Workstation diretamente de seu site oficial. Outras edições do sistema, podem ser encontradas acessando esse link.

Usa Fedora, ou não conhecia o sistema? Deixe nos comentários a sua opinião, aliás, já testou o Fedora 31?

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus e não perca nenhuma novidade.

Até o próximo post, te espero aqui no blog Diolinux, SISTEMATICAMENTE! 😎

Fonte: Fedora.


Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


Novidades nos testes do kernel Linux

$
0
0
Em recente reunião do Linux Kernel Plumbers, que ocorreu em Lisboa, Portugal, o tópico “automação de testes para o kernel Linux” foi discutido. Os principais desenvolvedores do Linux uniram-se com o objetivo de empregar esforços em uma estrutura de testes sólidos: o KernelCI. Agora na Open Source Summit Europe, em Lyon, França, o KernelCI passa a ser um projeto da The Linux Foundation e receberá os investimentos e recursos necessários.

kernel-linux-testes-automatização-kernelci-hardware-open-source

Antes de tudo, você realmente sabe o que é Linux, se ele é apenas um kernel? Confira logo abaixo o vídeo do Gabriel do canal Toca do Tux, abordando o assunto.


Aprofundando mais neste assunto, verá à definição oficial da The Linux Foundation. Aposto que muita coisa será desmistificada, vindo da própria fundação que mantém o Linux, confira o artigo clicando aqui

O Desenvolvimento do kernel Linux


Atualmente o kernel Linux é desenvolvido por uma gigantesca comunidade, composta por pessoas físicas, organizações sem fins lucrativos, diversas empresas e eventuais colaboradores. O método utilizado para organização do projeto, é através da LKML (Linux Kernel Mailing List). Digamos que seja uma enorme lista de e-mails, na qual os desenvolvedores interagem entre si e sugerem mudanças e implementações no código. Contudo, esta forma nem sempre é uma das melhores para as diversas tarefas, questões relacionadas aos patches são um bom exemplo dado por Russel Currey, um dos desenvolvedores do kernel Linux, explicando:

“[Ao contrário de um projeto baseado exclusivamente no GitHub ou GitLab], em que uma solicitação ‘pull’ contém todas as informações necessárias para mesclar um grupo de alterações; um e-mail contendo, digamos, o patch 7/10, não possui esse contexto. É quase impossível saber de uma mensagem do e-mail, se uma série de patches foi mesclada, rejeitada ou substituída. Em geral, as listas de discussão simplesmente não possuem o mesmo nível de metadados que os sites de hospedagem de projetos contemporâneos e isso dificulta ainda mais o problema de CI [Integração Contínua]”.

Nesse contexto surge o KernelCI, projetado inicialmente para auxiliar o teste do Linux em uma gama de hardwares muito ampla. Pois, os testes eram realizados em um número bem limitado e específico de hardwares. Basicamente os desenvolvedores efetuavam testes em seus próprios equipamentos. Assim a certeza de um bom funcionamento era garantida para os hardwares mais comuns e populares no mercado, caso contrário, era bem provável que teste algum tenha sido realizado em equipamentos “específicos”.

Greg Kroah-Hartman, mantenedor da versão estável do Linux, explica:

“O Linux roda em todos os lugares e em tantos hardwares diferentes, mas os testes neles foram mínimos. A maioria das pessoas, estavam apenas testando as poucas coisas com as quais se importava. Então, queremos testá-lo com o mesmo hardware que nós. Poderia garantir que realmente oferecemos suporte a todo o hardware que afirmamos oferecer suporte “.

Os planos para utilização do KernelCI vão mais além do que implementar testes automáticos em hardwares. Como bem explicou, Kevin Hilman, seu co-fundador e engenheiro sênior da BayLibre em uma palestra na Open Source Summit Europe:

“Nós nos reunimos no Linux Plumbers. Um dos grandes problemas que temos agora é que temos seis ou sete projetos diferentes para teste de código que enviavam relatórios aos desenvolvedores e mantenedores do kernel. Isso estava ficando realmente irritante, então nos reunimos e dissemos: 'escolha um para usarmos como uma estrutura ', portanto, concordamos com o KernelCI, então todos trabalharemos juntos, para não duplicar nossos esforços e resultados”

Após consolidar efetivamente o novo KernelCI, não somente os testes em diferentes hardwares serão realizados. Como, seu objetivo passa a unificar os diferentes tipos de testes no kernel Linux. A atual deficiência do modelo de discussão através dos e-mails, para lidar com patches, será solucionada com um único local para armazenar, visualizar, comparar e acompanhar os resultados do inúmeros testes.

kernel-linux-testes-automatização-kernelci-hardware-open-source

Imagem - Davide Boscolo

Segundo o vice-presidente para desenvolvimento de negócios e consultoria open source e colaborador do KernelCI Collabora, Guy Lunardi, “Desde que o Linux tenha se tornado crucial para a sociedade, é essencial obter uma cobertura abrangente de testes do Kernel Linux. Ao aplicar a filosofia de código aberto ao teste, a arquitetura distribuída pelo KernelCI, permite que toda a comunidade do kernel colabore em torno de um único sistema de IC [Integração Contínua] upstream”.

O Linux tornou-se tão relevante e essencial para o cenário atual da tecnologia, que esforços para potencializar suas qualidades e sanar seus defeitos são desenvolvidos e implementados corriqueiramente. Não obstante, sua utilização transcende barreiras e sua atuação engloba uma infinidade de soluções no mercado. Agora com esse sistema de automatização, o KernelCI, versões de longo tempo de suporte (LTS) passarão a englobar um maior número de equipamentos e problemas já conhecidos. Problemas de mal funcionamento de hardware deixarão de existir, ou diminuirão drasticamente. Isso irá melhorar a qualidade, estabilidade e manutenção do kernel Linux. No final, toda uma comunidade será beneficiada.

O que você espera com tais mudanças? Você têm algum hardware que não funciona plenamente no Linux?

Participe de nossa comunidade Diolinux Plus, fique por dentro das novidades e compartilhe suas opiniões.

Até o próximo post, te espero aqui no blog Diolinux, SISTEMATICAMENTE!😎

Fonte: KernelCI, ZDnet.


Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.



O Fedora é uma boa escolha para iniciantes?

$
0
0
Como saber qual é a melhor opção de distro para um usuário que está chegando agora no mundo Linux? Nomes como Ubuntu, Linux Mint, Deepin e Manjaro estão entre os mais mencionados na hora de indicar um sistema para o usuário iniciante, mas será mesmo que eles são tão mais fáceis que, por exemplo, o Fedora?


Com o recente lançamento do Fedora 31, várias pessoas questionaram sobre o quão viável é para um usuário iniciante utilizar o sistema. É tão fácil quanto Ubuntu ou Linux Mint? Ou é um sistema apenas para usuários experientes? Bem, é exatamente isso que vamos descobrir a seguir.

Primeiramente é importante esclarecermos que usuários iniciantes não são todos iguais, simplesmente por serem iniciantes. Se pudéssemos conversar com todas as pessoas que estão conhecendo uma distribuição Linux pela primeira vez no dia de hoje, veríamos que são pessoas diferentes, com ideias, intenções e backgrounds diferentes.

A segunda coisa que eu gostaria de lembrá-los, é que quando uma pessoa chega pela primeira vez, vinda de outro sistema, independente de em qual distro ela inicie, haverá uma curva de aprendizagem. Se essa pessoa utilizar o Fedora como a sua primeira distro, ela terá que aprender bastante coisa até ter “dominado” o sistema. Mas se ela começar pelo Ubuntu, também terá que aprender muita coisa. Afinal, é um sistema novo com o qual a pessoa em questão não está acostumada.

Dito isso, vamos dividir este artigo em quatro partes, sendo elas: “instalação do sistema”, “pós-instalação”, “estabilidade vs programas mais atualizados”, e “usabilidade no dia a dia e comunidade”. Desta forma poderemos melhor identificar os pontos fortes e fracos do Fedora para cada tipo de usuário iniciante.

Instalação do sistema


Muitos consideram o Anaconda (Software assistente de instalação do Fedora) como um ponto fraco do sistema, outros acreditam que o software seja excelente, melhor até que, por exemplo, os instaladores do Ubuntu e Manjaro. Eu posso dizer à vocês, caros leitores, que ambos estão certos. É tudo uma questão de perspectiva.

Anaconda. O instalador do Fedora.
O processo de instalação do Fedora ocorre 100% através da interface gráfica, então esqueça qualquer tipo de comparação com, por exemplo, Arch Linux ou Gentoo. Mesmo assim, quando comparado às suas alternativas no Ubuntu e Manjaro, o Anaconda é claramente um instalador menos automatizado. Alguns passos a mais são necessários, para fazer o que em algumas das outras distros pode ser feito com apenas um clique.

Conforme já mencionado, por ser mais intuitivo e automatizado, o instalador do Ubuntu permite que o usuário execute o procedimento com relativamente menos dificuldades, o que acaba sendo a melhor opção para muitas pessoas. Porém, se você é um usuário Windows que já formata e reinstala o sistema no seu próprio computador, faz alterações no registro e outros procedimentos avançados, significa que você já não é mais um usuário básico de computador. Sendo assim, por ser mais manual e não te dar a opção de automatizar muitas coisas, a instalação do Fedora pode ser uma melhor opção, pois esta fará com que você aprenda como o sistema funciona, e saiba realmente o que você está fazendo.

Todavia, ao instalar uma distribuição Linux pela primeira vez, sendo ela Ubuntu, Fedora, ou qualquer outra, será necessário que o usuário aprenda do zero a como executar tal processo de instalação. Dito isso, a diferença na dificuldade entre instalar o Ubuntu ou Fedora pela primeira vez, acaba não sendo tão grande. Com apenas alguns minutos a mais de leitura e pesquisa, qualquer usuário capaz de instalar o Ubuntu com certeza também será capaz de instalar o Fedora, sem maiores dificuldades.

Concluindo, para instalar o Fedora você precisará apenas de alguns minutos a mais de leitura para aprender o procedimento, o que acabará sendo compensado com conhecimento sobre o sistema. Porém, se você for um usuário básico do Windows, que não executa tarefas como formatar, instalar o sistema ou modificar o registro, e também não tem interesse em aprender nada disso, acredito que a automatização da instalação do Ubuntu realmente faça com que ele esteja à frente neste quesito.

Pós-Instalação


Uma das maiores diferenças entre Ubuntu e Fedora quando se trata de pós-instalação, é quanto aos drivers de vídeo em GPUs Nvidia. O Fedora não possui, ao menos de forma nativa, um gerenciador de drivers que permita ao usuário selecionar a versão desejada através da interface gráfica, de forma que, o procedimento deve ser feito através do terminal.

Porém, ao contrário do que muitas pessoas pensam, isso não significa que este seja um procedimento mais difícil. Muitos pensam que o terminal é uma ferramenta complicada, utilizada apenas por hackers e usuários avançados, e que tudo é sempre mais fácil através de cliques via interface gráfica. Bem, eu posso afirmar com "100%" de certeza que isso não passa de um mito.

O terminal é sim uma ferramenta avançada, mas também é um facilitador. Ao contrário do que diz este mito que ficou impregnado nas cabeças das pessoas, especialmente daquelas que não utilizaram uma distro Linux por mais de algumas horas ou poucos dias, o terminal facilita a vida dos usuários de uma forma incrível. Algo que, via interface gráfica demanda vários passos, cliques e janelas abertas, pode ser feito com apenas um simples comando de terminal.

É claro que o ideal é que sempre tenhamos ambas as opções, assim como no Ubuntu, de forma que possamos escolher aquela que melhor nos serve. Mas é importante que vocês tenham em mente que ter que instalar os drivers de vídeo via terminal não é um sinônimo de “ser mais difícil”. Porque de fato, não é.

"Terminal Linux. A temível tela preta comedora de usuários novatos!"
Se você for um usuário de GPU AMD, assim como em qualquer uma das principais distros Linux, no Fedora também você não precisa se preocupar com drivers de vídeo. Está tudo instalado e funcionando automaticamente. Este artigo explica detalhadamente quais são e como funcionam os drivers utilizados pelas GPUs AMD nas distribuições Linux.

Quanto a instalação de programas, é tão fácil quanto no Ubuntu. Além do número enorme de programas disponíveis nos repositórios oficiais do sistema, que você pode encontrar na loja de aplicativos, ou utilizando o DNF (sobre o qual você encontra artigos aqui e aqui), também existem milhares de programas empacotados no formato “.rpm” disponíveis internet à fora. Aos desinformados: pacotes “.rpm” estão para o Fedora, assim como pacotes “.deb” estão para o Ubuntu.

Além disso, no Fedora você também poderá utilizar repositórios de terceiros como o RPM Fusion, e também softwares empacotados em Snap e Flatpak. Como se não bastasse, ainda existem os repositórios copr, que são algo semelhante aos PPAs do Ubuntu. Ou seja, programas disponíveis com certeza não vão faltar.

O Renato do blog FastOS escreveu um artigo de pós-instalação no Fedora que com certeza poderá ajudar muita gente que está chegando agora no sistema.

Estabilidade vs Programas mais atualizados


O Fedora, assim como o Ubuntu, é uma distribuição de lançamentos fixos. Duas vezes por ano é lançada uma nova versão do sistema. Isso faz com que o Fedora sempre tenha pacotes bastante atualizados, mas não tanto quanto o Arch Linux, por exemplo. O quê faz com que o sistema consiga um excelente equilíbrio entre estabilidade e versões recentes dos programas.

À primeira vista, dois lançamentos ao ano parece ser muita coisa para quem quer utilizar sempre a última versão do sistema. Mas não se engane, ter duas novas versões a cada ano não significa que você precisará formatar o seu computador e fazer uma instalação limpa do sistema a cada uma dessas vezes.

Em cada novo lançamento, você pode simplesmente atualizar o seu Fedora para a nova versão, em um procedimento relativamente rápido (o que depende da sua velocidade de conexão com a internet), bastante fácil e seguro. Desta forma você sempre obtém as versões mais recentes de todos os pacotes, mantém o seu sistema seguro, e extremamente estável, simplesmente atualizando.

É claro que o Fedora não é um Debian da vida, mas mesmo assim, nesses 6 meses que tenho o utilizado ininterruptamente, o sistema jamais me deixou na mão.

Usabilidade no dia a dia e comunidade


Uma vez que o seu Fedora esteja instalado e configurado, utilizá-lo e mantê-lo é tão simples quanto qualquer outra distro. Tudo o que você deve fazer é manter o seu sistema atualizado. Como já mencionei anteriormente neste artigo, eu tenho utilizado o Fedora como sistema principal nos últimos seis meses, e o utilizo para fazer tudo o que preciso. Jogar através da Steam, Lutris, produzir conteúdo, e etc.


A versão principal do Fedora utiliza o GNOME Shell, assim como o Ubuntu, e da mesma forma o sistema também possui outros “sabores”. Que chamamos de “Spins”. No site Fedora Spins você pode encontrar versões oficiais do Fedora com outras interfaces gráficas, como KDE Plasma, XFCE, LXQT, MATE, Cinnamon, LXDE e SOAS Desktop.

Caso as DEs que mencionei acima não sejam o suficiente, outras também estão disponíveis para instalação nos repositórios oficiais, como por exemplo, a belíssima DDE (Deepin Desktop Environment).

Outro ponto que pode fazer a diferença para o uso diário de algumas pessoas é o suporte da comunidade, e a facilidade em encontrar informações, tutoriais e soluções de problemas para o sistema. O Ubuntu é a distro mais popular do mundo, com isso, é de se esperar que seja aquela com a maior quantidade de informações online.

Vejo essa situação da seguinte forma: se você for um usuário básico, que utiliza o computador apenas para trabalho, acessar a internet, redes sociais e coisas do tipo, é muito provável que você nunca precise procurar soluções para problemas no Fedora. Se você for um usuário um pouco mais avançado, ou que gosta de jogar, quer rodar jogos não nativos de Linux no seu sistema, e coisas do tipo, é realmente muito fácil encontrar suporte e pessoas dispostas a ajudar, tanto em inglês, quanto em português.

O nosso fórum, o Diolinux Plus, é um excelente exemplo de lugar onde você pode encontrar suporte, não só para o Fedora, mas também para qualquer coisa relacionada a Linux e Tecnologia em geral. Mas não para por aí, caso vocês não conheçam, lhes apresento a Comunidade Fedora Brasil. Uma das razões pelas quais comecei a utilizar o Fedora, e estou nele até hoje, é a incrível colaboratividade e vontade de ajudar o próximo, que possuem os membros dessa comunidade. Tanto no fórum, quanto no canal do YouTube ou Telegram, você encontrará várias pessoas sempre dispostas a ajudá-lo a resolver os seus problemas no Fedora. Então podem ter certeza que, conteúdo online para tirar as suas dúvidas é o que não vai faltar.

Nos vídeos abaixo você confere uma entrevista concedida ao Diolinux pelo líder da Comunidade Fedora Brasil, Cristiano Furtado. Em uma entrevista na qual podemos perceber claramente o quanto a comunidade Fedora, ao menos no Brasil, é voltada a ajudar todos os tipos de usuários, com todos os níveis de conhecimento.



Conclusão


O Fedora não é, e nunca foi um sistema focado em atender o público leigo. Todavia, isso não significa que usuários iniciantes não possam utilizá-lo sem maiores problemas. Segundo as palavras do líder do projeto Fedora, Matthew Miller

O Fedora é uma distribuição focada em desenvolvedores de softwares e usuários avançados, mas tendo em mente que usuários avançados são humanos também.

Por fim, após utilizar o Fedora por seis meses pude perceber que qualquer pessoa chegando agora no mundo Linux pode sim utilizar o Fedora sem maiores problemas. O único ponto no qual realmente acho que as pessoas terão uma curva de aprendizagem um pouco maior quando comparado ao Ubuntu, é na instalação do sistema. O quê, como dito anteriormente, dependendo da pessoa pode ser resolvido com alguns minutos de leitura e pesquisa.

Meu intuito com este artigo não é dizer à vocês se o Fedora é ou não uma boa opção para usuários iniciantes, mas sim passar informações para que vocês mesmo possam tirar as suas próprias conclusões sobre o assunto. E decidirem por si próprios se o Fedora é ou não uma boa opção para vocês.

Você já utiliza, ou tem vontade de conhecer o Fedora? Ou você já tentou utilizá-lo, mas não pôde continuar por causa de algum problema? Conte mais nos comentários.

Você gosta de Linux e tecnologia? Tem alguma dúvida ou problema que não consegue resolver? Venha fazer parte da nossa comunidade no Diolinux Plus

Isso é tudo pessoal! 😉

________________________________________________________________________________
Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


GNOME 3.36 “Gresik” entra em fase de desenvolvimento

$
0
0
O GNOME 3.34 veio com muitas melhorias de desempenho, e quanto ao GNOME 3.36, o que podemos esperar para próximo lançamento?

gnome-apps-shell-linux-distro-fedora-ubuntu-arch-performance-novidade-desktop

Durante muito tempo o GNOME vem passando por uma situação nada agradável, entregar um ambiente gráfico que não performa satisfatoriamente na maioria dos hardwares. Não é incomum, pessoas afirmarem coisas relacionadas ao GNOME Shell, e muitas exageradas, contudo nos últimos lançamentos houve uma melhora considerável. A versão 3.28 é notavelmente inferior à 3.32, com a atual 3.34 não é diferente. Após um trabalho e esforço empenhado em solucionar leeks de memórias, bugs com as animações do shell, performance e gerenciamento do sistema o ambiente gráfico entregue pela GNOME Foundation vem se aperfeiçoando. Não apenas os desenvolvedores do GNOME merecem ser parabenizados pelas mudanças, a Canonical também empregou bastante tempo com tais implementações e correções de desempenho.

Podemos notar justamente essa evolução no Ubuntu 19.10, que conta com a versão 3.34 do shell e ganha de lavada do Ubuntu 18.04, quando o assunto é performance do GNOME Shell. 


O GNOME 3.36 será o próximo grande lançamento do ecossistema GNOME, ele substituirá a atual versão 3.34 e é esperado que o Ubuntu 20.04 LTS venha com ele embarcado. O codinome já foi revelado e remete a cidade sede da conferência GNOME Asia Summit 2019. Apelidado de “Gresik”, cidade localizada na Indonésia, seu ciclo de desenvolvimento passou por um atraso, sendo anunciado apenas semana passada. Isso, devido a atrasos com algumas instabilidades em sua versão intermediária GNOME 3.35.1, que já está disponível para downloads por entusiastas deste ambiente desktop. O GNOME 3.35.2 tem lançamento programado para 23 de novembro e o 3.35.3 para o início de janeiro.

Em um de nossos Diolinux Friday Show, Georges Stavracas desenvolvedor do GNOME, informou que novidades grandiosas estão a caminho do GNOME 3.36, entretanto ainda não estava autorizado a nos informar. Considerando o cronograma dos desenvolvedores da Canonical em relação ao GNOME no Ubuntu 20.04 e 20.10, podemos ter um vislumbre. Live essa que discutimos sobre a reivindicação de possível quebra de patentes em um dos softwares do GNOME.

Daniel Van Vugt, descreveu no blog do Ubuntu diversos planos para os próximos lançamentos do sistema, e focou exclusivamente no GNOME. Ele demonstrou humildemente os erros e acertos no desenvolvimento do shell, e enfatizou as metas futuras. Inclusive, é planejado ao Ubuntu 20.04 LTS ter alto desempenho com o GNOME em máquinas relativamente modernas, e em sua próxima versão, 20.10, o objetivo serão as máquinas mais antigas. No entanto, não entenda máquina antiga como algo defasado. Estamos falando de computadores da atualidade, não pense que o GNOME será performático comparado ao LXQT/XFCE em um hardware limitado com um processador muito antigo e pouquíssima RAM. Perceba que para os padrões atuais, uma máquina com 4GB de RAM, processador quad-core (podendo ser dois núcleos físicos e dois lógicos) são considerados computadores fracos. 

Recomendo a leitura do vasto e detalhado material disponibilizado no blog do Ubuntu, assim você poderá ter um aspecto geral do GNOME em suas últimas versões não tão lapidadas e o futuro que o aguarda.

O lançamento do GNOME 3.36 está previsto para o dia 11 de março de 2020.

Já testou alguma distro com o GNOME 3.34? A melhoria na performance foi perceptível aqui até via Virtual Box. Fiquei surpreso com o Fedora 31 e Ubuntu 19.10.

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus e não perca nenhuma novidade.

Até o próximo post, te espero aqui no blog Diolinux, SISTEMATICAMENTE!😎

Fonte: Softpedia, Ubuntu.


Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


EA Games volta a vender seus games na Steam, depois de 8 anos

$
0
0
Tem coisas no mundo dos games, que realmente não conseguimos entender plenamente 😅😅. Uma delas é a existência da Origin como loja 😁😂. Brincadeiras à parte, a desenvolvedora de grandes franquias está de volta na Steam.

EA Games volta a vender seus games na Steam, depois de 8 anos





Lá em meados de 2011, a Steam e a Eletronic Arts, meio que “brigaram” por causa das porcentagens nas vendas, fazendo com que a EA Games lançasse a sua própria loja e também launcher .


O anúncio da volta, foi feita no setor de Notícias (News) do site da EA Games, começando com o seguinte parágrafo:

“Electronic Arts e Valve fizeram uma parceria para colocar os jogos da EA nas mãos dos jogadores na Steam. A partir do começo do ano que vem, o EA Access, nosso serviço de assinatura com grandes jogos e vantagens para os assinantes, chegará a Steam. O EA Access é o primeiro e único serviço de assinatura disponível na Steam, e a quarta plataforma a ter uma assinatura da EA.”

Para “re”começar a parceria, o primeiro jogo a ser lançado é o Star Wars™ Jedi: Fallen Order, com lançamento no dia 15 de novembro. Jogos multiplayers, como Apex Legends, FIFA 20 e Battlefield™ V, ficarão disponíveis no ano que vem, e jogadores na Origin™ e na Steam poderão competir um contra o outro.



O vice-presidente sênior para player networks da Ea, Mike Blank, deu  a seguinte declaração ao site Engadget:

“Estamos trabalhando com a Valve e a Steam para conectar as nossas listas de amigos de maneira mais eficaz, para que você possa jogar juntos em jogos multiplayer, independentemente da plataforma em que está escolhendo jogar”.

Blank ainda disse na entrevista, que precisará ter uma conta na EA, para comprar ou acessar os jogos da EA na Steam. Em um primeiro momento, você precisará usar o launcher para configurar a vinculação das contas. Depois poderá inicializar os jogos diretamente pela Steam. Ainda não será possível “importar” os jogos comprados na Origin para a Steam, mas isso pode mudar, conforme a parceria entre Steam/Valve e Origin/EA Games for evoluindo.

Com essa chegada, podemos pensar que muito em breve esses títulos possam funcionar com o Proton na Steam, visto que alguns títulos da EAGames, como Mass Effect e Dead Space já funcionam dentro da Steam Store. Talvez alguns títulos como Battlefield, Fifa, The Sims e afins também possam funcionar, hoje todos os três já rodam através do Lutris. Creio que com essa mudança, a EA Games deixe de se preocupar com a sua Store, assim deixando “para quem entende” e só focando no desenvolvimento dos jogos. Pode ser que ela também faça o mesmo tipo de parceria com a Epic Games, não podemos duvidar. Aposto, que se essa parceria dê certo, a Ubisoft faça o mesmo caminho e a Uplay vire um “validador” também.

Este artigo não acaba aqui, continue trocando uma ideia lá no nosso fórum. Espero você até a próxima, um forte abraço.



Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.

Facebook cria aba exclusiva para notícias, visando acabar com as fake news na plataforma

$
0
0
Uma rede social em declínio. Ao menos é isso o que diz o Google Trends, junto com um grande número de pessoas que a cada dia usa menos o Facebook. Assim como com a evolução, as espécies precisaram se adaptar para sobreviver, o Facebook vem buscando novas formas de se aprimorar e tornar-se mais interessante ao público.

facebook-cria-aba-exclusiva-para-noticias

Na última sexta feira (25), foi anunciada no facebook Newsroom uma nova funcionalidade chamada Facebook News. Trata-se de uma aba na rede social inteiramente dedicada à notícias, com várias opções de personalização e conectividade com serviços de notícias de terceiros.

Hoje em dia o Facebook já é utilizado por muitas pessoas para, entre outras coisas, ficar por dentro das notícias. Porém, vários fatores fazem com que a plataforma não seja, nem de longe boa para essa finalidade. Primeiro que atualmente o Facebook não possui uma infraestrutura que tenha sido criada para tal finalidade, outro ponto importante é que o sistema de verificação de fontes e da veracidade das notícias por parte da plataforma atualmente não funciona tão bem como deveria.

O Facebook News dará aos usuários, total controle sobre o conteúdo que cada um irá ver, também abrirá para o usuário a possibilidade de acesso a um número muito maior e mais variado de notícias, de acordo com os gostos de cada um, dentro do próprio Facebook. O serviço também deixará em destaque as notícias mais relevantes do dia, tendo também uma sessão para aquelas mais novas.



Segundo a publicação original, antes que o desenvolvimento do produto em questão fosse iniciado, a equipe entrou em contato com vários profissionais do mundo do jornalismo com o intuito de buscar informações e conhecimento o suficiente para poder desenvolver um serviço confiável e com credibilidade. Segundo Mark Zuckerberg, ao conversar com esses jornalistas, foi questionado quais funcionalidades eles gostariam de ver incluídas no serviço, como as notícias deveriam ser apresentadas, entre outros.

Dentre as funcionalidades que estarão presentes no novo serviço, podemos destacar:

Today’s Stories: como o próprio nome já diz, são as principais notícias do dia, que serão selecionadas por uma equipe de jornalistas ao longo do dia.
Personalization: todos os dias será mostrada uma seleção de notícias com base no que você vê, compartilha e segue.
Topic sections: aqui você poderá explorar individualmente vários tópicos, como: negócios, entretenimento, saúde, esportes, ciência e tecnologia.
Suas inscrições: uma seção para pessoas que conectaram suas contas de outros serviços de notícias à sua conta no Facebook.
• Controls: Permitirá ao usuário ocultar tópicos, artigos e editores que não deseja ver.

como-sera-a-nova-aba-news-no-facebook

Inicialmente, para fins de testes, o Facebook News será liberado apenas para um grupo seleto de usuários nos EUA. A data de lançamento de uma versão aberta ao público ainda não foi revelada, mas considerando que o serviço já foi divulgado, acredito que dentro de no máximo poucos meses todos possamos testar o novo recurso.

Não creio que o Facebook corra algum risco de deixar de existir em um curto prazo, mas se formos analisar o declínio constante que a rede social vem sofrendo, se as coisas não mudarem, acredito que em alguns anos ela chegue ao seu fim. O Facebook News pode ser uma ótima jogada para garantir a longo prazo, ou aumentar as chances de sobrevivência e crescimento da empresa.

Particularmente, não sou um usuário ativo da rede social há anos, mas quem sabe essa nova funcionalidade não me leve de volta a ela.

Você já foi, ou ainda é usuário do Facebook? Está ansioso pelo News? Conte-nos nos comentários.

Você gosta de Linux e tecnologia? Tem alguma dúvida ou problema que não consegue resolver? Venha fazer parte da nossa comunidade no Diolinux Plus

Isso é tudo pessoal! 😉

________________________________________________________________________________
Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


Habilite o modo dark do Yaru no Ubuntu - aplicações e GNOME shell

$
0
0
Veja como habilitar o modo dark do tema do Ubuntu, Yaru, tanto nos programas quanto no GNOME Shell (englobando seus menus, painéis e afins).

tema-dark-modo-escuro-noite-apps-shell-theme-ubuntu-gnome-yaru

O Ubuntu 19.10 Eoan Ermine veio cheio de novidades e melhorias, comparado aos seus antecessores. Fizemos uma cobertura em torno deste novo lançamento do sistema. Aliás, confira logo abaixo a nossa review detalhando cada aspecto desta nova fase do sistema da Canonical.


Após verem o vídeo, alguns podem se questionar se vale ou não deixar o Ubuntu 18.04 LTS e migrar para nova versão. Criamos um artigo sobre este tema e recomendo a leitura, para efetuar o download do Ubuntu 19.10, acesse esta outra postagem. Não se preocupe quanto ao pós-instalação do sistema, ou até mesmo a atualização do Ubuntu 19.04 para o 19.10, você pode seguir nossa matéria e saber o que fazer depois de instalar o sistema.

Requisitos 


Antes de demonstrar os passos necessários para compor as mudanças, alguns requisitos são necessários. Obviamente que o primeiro deles é estar utilizando o Ubuntu 19.10 com o GNOME 3.34. A Canonical modificou seu tema, logo após a versão 19.04 do Ubuntu para harmonizar ainda mais com o tema padrão do GNOME, além de evitar eventuais problemas em aplicações e bugs relacionados a temas. Neste período até foi cogitado a possibilidade de entregar o Ubuntu com umavariação “clara/branca” do Yaru. Em seguida desistiram da ideia e mantiveram o mais próximo do visual da versão 19.04 de seu sistema. Contudo, algumas modificações ainda permaneceram, e elementos do shell foram entregues com essa premissa de ser algo mais branco (eis o motivo da criação desta matéria). No entanto, o que muitos não sabem é que existe sim a variante dark do Yaru, não apenas para os apps, e o GNOME Shell também pode ficar com um visual mais sombrio e noturno. Essa modificação não chegou à tempo do lançamento do Ubuntu 19.10, mas é bem provável que na próxima LTS a mesma esteja disponível.

tema-dark-modo-escuro-noite-apps-shell-theme-ubuntu-gnome-yaru

Sabemos que por padrão o GNOME não contém formas para trocar os temas de suas aplicações e shell, sendo assim passos extras são requisitados. Mais saiba que o uso de extensões no GNOME é por sua conta e risco, nunca tive problemas com as mencionadas neste artigo, porém fica o aviso.

Se você não sabe como adicionar extensões ao GNOME Shell, aprenda seguindo esse link, também recomendo a instalação da ferramenta GNOME Tweaks ou “Ajustes”. Ela será a forma em que selecionaremos o Yaru-Dark. Segue artigo de como instalar a aplicação.

Ok! Você já sabe como instalar temas no GNOME, já tem o GNOME Tweaks no sistema, o próximo passo é adicionar a extensão “User Themes” para podermos trocar o shell padrão pela variante dark. Existem várias formas de se obter este resultado, como bem viu no artigo que demonstra a instalação de temas no GNOME, fique a vontade e escolha o seu favorito. Pode tanto pesquisar diretamente na GNOME Software (Software Ubuntu, a loja) ou pelo site GNOME Extensions.

Instalando o tema Yaru-Dark para aplicativos e shell


Mencionei anteriormente que o tema Yaru escuro para o shell não foi entregue a tempo do lançamento do Ubuntu 19.10, pois bem! Vamos utilizar a última versão disponibilizada em seu repositório no Github.

Vamos enfim instalar o tema, porém recomendo abrir o GNOME Tweaks (Ajustes) e trocar o tema do shell e das aplicações por outro qualquer que não seja da família Yaru. Na seção “Aparência”, mude as opções “Aplicativos” e “Shell” por outro que não seja Yaru ou equivalentes.

tema-dark-modo-escuro-noite-apps-shell-theme-ubuntu-gnome-yaru-tweak-ajustes

Antes de todo passo a passo, certifique-se que na pasta “.themes” em sua “home” não contenha o tema Yaru. Claro, se essa pasta existir, na realidade esse passo é uma precaução (provavelmente não existirá, se acabou de efetuar uma instalação limpa). Com o gerenciador de arquivos do Ubuntu aberto, Nautilus, ao utilizar a combinação de teclas “Ctrl+H”, pastas e arquivos ocultos tornam-se visíveis ou retornam ao seu estado anterior. 

tema-dark-modo-escuro-noite-apps-shell-theme-ubuntu-gnome-yaru-tweak-ajustes

Caso nunca tenha “clonado” um repositório do Github, ou compilado algum programa utilizando ele, algumas libs serão obrigatórias. Mas podemos instalar tudo em apenas um comando:

sudo apt install git meson sassc libglib2.0-dev libxml2-utils

O segundo passo é clonar o repositório do tema Yaru, sendo mais simples e direto, isso nada mais é que efetuar o download do mesmo. Tenha ciência do repositório que está localizado ao abrir o terminal, por padrão é sua pasta pessoal (home). Abra o terminal pressionando a combinação de teclas “Ctrl+Alt+T” ou execute pressionando sobre seu ícone. Então, digite o comando e espere pacientemente até o fim do processo.

git clone https://github.com/ubuntu/yaru

Entre na pasta do Yaru, via terminal mesmo, conforme o exemplo abaixo:

cd yaru

Vamos construir o tema Yaru, se percebeu, dentro do repositório que acabamos de clonar para nosso computador, existem diversos arquivos.

meson build

O processo pode levar algum tempinho, aguarde pacientemente e depois entre na pasta que foi criada.

cd build

Agora iremos instalar o tema ao nosso sistema, entretanto, ele não será aplicado. Este passo será realizado através da ferramenta Ajustes (GNOME Tweaks).

sudo ninja install

Abra novamente o GNOME Tweaks, se já estava aberto feche-o, e procure na seção “Aparência” o Yaru-dark, nas opções “Aplicativos” e “Shell” escolha o Yaru-dark. Obviamente que, se preferir, apenas o shell pode ser o alvo do “modo dark”. Pessoalmente utilizo todo o sistema com esta modificação.

tema-dark-modo-escuro-noite-apps-shell-theme-ubuntu-gnome-yaru-tweak-ajustes

O resultado é bem agradável aos meus olhos, utilizar uma variante escura é quase que um requisito para meu cotidiano em frente ao PC.

tema-dark-modo-escuro-noite-apps-shell-theme-ubuntu-gnome-yaru-tweak-ajustes

No final do procedimento o repositório clonado também pode ser removido sem problema algum, nada disso impactará no tema, pois já está nos devidos diretórios do sistema.

sudo rm -r ~/.themes/yaru

Se por algum motivo não curtiu e queira remover o tema instalado via repositório do Github, basta excluir as pastas do Yaru no caminho “/usr/share/themes”, e reinstalar o tema Yaru padrão que acompanha a versão 19.10.

Para remover, utilize o comando:

sudo rm -r /usr/share/themes/{Yaru,Yaru-dark,Yaru-light}

A reinstalação do tema, para deixar o tema default, proceda assim:

sudo apt install --reinstall yaru-theme-gnome-shell yaru-theme-gtk

Lembrando que antes de remover o tema, você deve trocá-lo por outro lá no GNOME Tweaks. Tentar apagá-lo enquanto ainda em uso poderá resultar em bugs.

O Ubuntu 19.10 veio com muitas coisas boas, entretanto, não ter uma opção semelhante ao Pop_OS! 19.10 para trocar entre diferentes variações de seu tema é uma característica que faz muita falta. Essa crítica também se aplica ao projeto GNOME, pois ambos possuem temas escuros, mas para acessá-los apenas através de softwares de terceiros. Que ao menos na próxima LTS do Ubuntu o tema escuro seja adicionado, e quem sabe a opção de trocar facilmente entre as variações do Yaru (tanto para apps, quanto para o shell). 

Faça parte de nosso fórum Diolinux Plus e não perca nenhuma novidade.

Até o próximo post, te espero aqui no blog Diolinux, SISTEMATICAMENTE! 😎

Fonte: Ubuntu.


Viu algum erro ou gostaria de adicionar alguma sugestão a essa matéria? Colabore, clique aqui.


Viewing all 3147 articles
Browse latest View live