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Como containers, dockers, kubernetes e Openshift podem ajudar na escalabilidade das suas aplicações

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Hoje em dia, as tecnologias de containers, como docker, kubernetes e OpenShift estão em alta para quem está imerso no universo de TI, como analistas de sistema, analistas de TI, analistas de redes e entre outros. Muitos já ouviram falar destes termos, mas ainda não tiveram a oportunidade de entender, de uma forma simples,  o que cada um faz e como funciona. Pensando nisso, Rafael Araújo, gerente Técnico de Contas da RedHat Brasil, vai explicar “tin tin por tin tin” de cada tecnologia.


 Como containers, dockers, kubernetes e Openshift podem ajudar na escalabilidade das suas aplicações






Vamos começar pelos containers. Essa tecnologia permite que uma aplicação rode de forma encapsulada em locais nos quais o código, bibliotecas e todas as suas dependências são carregadas e executadas de forma independente.

Tecnologia de containers


Existem várias implementações de containers. A mais utilizada e conhecida é o docker, plataforma open source escrita em Go, uma linguagem de programação de alto desempenho, que facilita a criação e administração de ambientes isolados.

O docker possibilita o empacotamento de uma aplicação ou ambiente inteiro dentro de um container, tornando esses dados portáveis para qualquer outro host que contenha o docker instalado. Isso reduz drasticamente o tempo de deploy de infraestrutura ou até mesmo aplicação, pois não há necessidade de ajustes de ambiente para o correto funcionamento do serviço. O ambiente é sempre o mesmo: uma vez configurado, pode ser replicado quantas vezes forem necessárias.
Entre os principais elementos do docker, estão os containers, user-spaces segregados que permitem a execução de aplicações de forma isolada em um mesmo sistema operacional. As imagens, template (read-only) que contém todas as informações que o container irá carregar em sua execução como, por exemplo, o SO, as bibliotecas da aplicação e a própria aplicação. E ainda os registries, repositórios de imagens que podem ser públicos ou privados, e o dockerfile, um arquivo em texto com uma série de comandos necessários para a criação de uma imagem, seguindo uma estrutura pré-definida.

Gerenciamento dos containers


Conforme o ambiente de containers cresce e outras necessidades surgem como, por exemplo, alta disponibilidade, escalabilidade e segurança, a complexidade de administração aumenta. E aí entram ferramentas para orquestrar e gerenciar o ambiente de containers, como os kubernetes, uma solução open source que permite o deployment automático de containers docker, além de facilitar seu gerenciamento, oferecendo escalabilidade e adicionando inteligência ao ambiente de containers.


Kubernetes e Openshift


O kubernetes é uma ferramenta muito poderosa, mas para alguns pode parecer um pouco complicada de gerenciar, por ser administrada via linha de comando e arquivos de configuração. Mas, calma! Há sempre outra opção que, nesse caso, é o Openshift.



O Openshift é uma ferramenta de orquestração e gerenciamento de containers baseada no kubernetes, que facilita e adiciona ainda mais inteligência ao ambiente, permitindo colocar as aplicações para “rodar” sem muita complexidade.




Além disso, traz uma série de funções adicionais que o kubernetes por si só não oferece.
Todas essas ferramentas são fundamentais para contribuir com a orquestração dos containers, ajudando a escalar mais rapidamente suas aplicações. Encontre as que mais se encaixam com seu projeto e comece agora mesmo!

Este artigo não acaba aqui, continue trocando uma ideia lá  no nosso fórum.

Espero você até a próxima, um forte abraço.

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