Um dos temas mais recorrentes entre usuários e criadores de conteúdo do mundo Linux, é a portabilidade de softwares nativos de Windows para o sistema do Pinguim. Hoje abordaremos o mesmo assunto, só que ao contrário.
O editor de texto Kate, e o leitor de documentos Okular, ambos provindos do projeto KDE, foram disponibilizados na Windows Store. Respectivamente nos dias 12/09 e 20/09 deste ano (2019). Uma ótima notícia para pessoas que gostam dos softwares, mas preferem ou precisam utilizar Windows.
Muitas vezes uma pessoa utiliza um sistema operacional, não por gostar do sistema em si, mas por que precisa utilizar ferramentas que estão disponíveis somente para aquele único sistema. Isso realmente acaba sendo um problema, pois tira, ou dificulta muito a possibilidade de escolha.
Muitas vezes, quando um software de Windows ou MacOS não possui versão para Linux, existe outro software equivalente disponível de forma nativa no sistema do Pinguim. Porém, em um caso no qual a pessoa depende daquele software proprietário, disponível apenas em uma plataforma para trabalhar, produzir e ganhar a vida, fica realmente muito complicado substituí-lo por outro equivalente, e ter que reaprender a fazer o mesmo trabalho de maneira diferente.
Mais complicado ainda é quando essa mudança precisa ser feita em uma empresa, não com uma pessoa apenas, mas sim com várias. É claro que esse tipo de mudança é possível, tanto que já foi feita muitas vezes, por muitas pessoas, empresas e até órgãos públicos. Todavia, enquanto uma mudança desse nível é feita, é muito comum ocorrer queda na produção da empresa ou da pessoa que está se adaptando a aquela nova ferramenta. Como todos nós sabemos, queda na produção é sinônimo de prejuízo. Por isso, ao praticar uma mudança dessas, cabe aos responsáveis decidirem se os prós serão maiores que os contras.
É por isso que portes como os do Kate e Okular são muito importantes para que o usuário realmente tenha uma liberdade de escolha. Imagine que bom seria se uma pessoa pudesse escolher qual sistema operacional utilizar, sem ter que se preocupar com compatibilidade de ferramentas. Baseando a sua escolha apenas nos sistemas em si.
Nós, usuários Linux, frequentemente abordamos o assunto de portabilidade de outras plataformas para a que utilizamos. O que é perfeitamente normal, já que estamos visando o crescimento dos sistemas que utilizamos. Mas nem sempre discutimos sobre portar os nossos softwares para outras plataformas.
Na minha opinião, liberdade, e o melhor para todos, seria se pudéssemos utilizar o computador para lazer, ou fazer o nosso trabalho utilizando a ferramenta que quisermos, no sistema que quisermos. Mas isso é, provavelmente, apenas um pensamento utópico da minha parte.
E você, o quê acha sobre tudo isso? Para você, deveríamos manter os “nossos” softwares compatíveis apenas com Linux? Ou você concorda que quanto mais softwares multiplataforma existirem, independente do seu sistema de origem, melhor para todos? Diga-nos a sua opinião nos comentários.
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Por hoje é tudo pessoal! 😉
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