Quem e fã do Linux Mint vai adorar conhecer as novidades que vem por aí com a nova versão do Cinnamon, a interface do sistema recebeu vários ajustes e adições de funcionalidades para os lançamentos que deverão ocorrer neste mês.
O que era bom ficando ainda melhor
O Cinnamon é, no meu ponto vista, uma maneira muito tranquila de alguém que apenas usou Windows durante a sua vida migrar para uma distribuição Linux, a familiaridade da interface é inegável, além de ter muito mais recursos.
Dentre as interfaces que usam GTK, o Cinnamon e sem dúvidas uma das mais facilmente personalizáveis por usuários "comuns", o que o aproxima muito de iniciantes, tanto no mundo Linux, quanto na informática em Geral, não bastasse isso, o Mint ainda é um dos sistemas baseados em Linux mais utilizados para jogos, segundo os dados revelados recentemente pela Valve, o sistema perde apenas para o Ubuntu.
Novidades deste mês
O mês de Novembro será especial para o Linux Mint pois vem por a nova atualização baseada na série 17.X do sistema, mais precisamente a versão 17.3, que recebeu o nome de "Rosa". Neste mês também teremos o lançamento a segunda versão do LMDE (Linux Mint Debian Edition) que está sendo chamada de "Betsy". Ambos os lançamentos receberão a nova versão do Cinnamon, a 2.8.
Novidades do Cinnamon 2.8 para o Linux Mint e demais sistemas
A interface Cinnamon é utilizada por muitas distros e por usuários variados, porém, é inegável que seu melhor tratamento é em sua distribuição mãe, o Linux Mint, a versão 2.8 que será lançada juntamente com os sistemas comentados anteriormente trará algumas novidades interessantes:
- Applets melhorados:
O Applet de som ganhou uma atenção especial nesta nova versão, o design foi redesenhado ganhando um visual mais "chapado", o popular "flat", com os controles do player diretamente sobre a arte do álbum sendo executado.
Se você clicar com o botão direito sobre o ícone de som, você terá um acesso rápido as configurações, podendo desta forma selecionar a saída de som que desejar, podendo mutar o microfone ou a saída de som com um simples clique, além de pode regular o volume das aplicações individualmente.
Os indicadores também receberam algumas modificações e aprimoramentos, o Cinnamon suporta plenamente os indicadores, que são versões renderizadas pelo próprio ambiente gráfico para garantir uma melhor integração visual com as demais aplicações, porém é possível também modificar essa configuração para que as aplicações usem o seu próprio padrão GTK diretamente nas configurações do sistema.
O indicador de áreas de trabalho (workspaces) agora consegue mostrar o posicionamento das janelas dentro de si, facilitando a identificação de que janelas estão em cada área de trabalho.
A listas de janelas ganharam um upgrade também, agora elas mostram uma miniatura da janela minimizada, semelhante ao que acontece com o KDE e com o Windows.
O indicador de bateria agora tem novas funcionalidades também e um visual que traz mais informações para o usuário.
Além de mostrar o modelo da bateria usada no computador, ele consegue mostrar também os dispositivos que estão usando e consumindo a bateria do computador, como um Mouse sem fio por exemplo.
O aplicativo de monitores não mudou muito mas ganhou algumas atualizações, agora ele é capaz de mostrar o modelo e o tamanho do monitor e também a saída que ele está utilizando.
Além disso, anúncio da versão nos diz que houve também aprimoramentos no desempenho da interface, tudo para tornar o Cinnamon ainda mais rápido do que ele já é.
Uma nota pessoal, o que ainda pode melhorar?
Resolvi adicionar uma nota pessoal, eu gosto muito do Cinnamon, sobretudo, gosto muito do Linux Mint, porém, existem duas características que eu gostaria de ver em breve no sistema. Com todo o aprimoramento visual que o sistema recebe a cada versão é um pouco estranho ver uma Central de Programas igual a aquela que era utilizada ainda em 2010/2011, o Mint Install, como é chamada, precisa de uma repaginada no visual e nas funcionalidades, quem sabe inspirando-se no Software Center do Gnome ou até mesmo na Central de Programas do Ubuntu.
Outro recurso que eu acredito que deveria ser nativo no sistema é o modo de exibição de janelas semelhante ao que acontece no Ubuntu e no Windows, onde as janelas abrem umas sobre as outras, isso torna a utilização muito mais produtiva na minha opinião, e eu posso encher a barra com os programas que eu mais uso sem me preocupar com o espaço. O modelo atual do Mint deve agradar muitos usuários, porém, acho a mudança válida, o que façam como o pessoal do KDE, que tem um modelo de exibição semelhante porém dá essa alternativa de juntar as janelas abertas de um mesmo programa sobre o mesmo ícone.
O que você pensa à respeito?
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